Fundador: Francisco Gabriel Bié Barbosa

Com o atual surto da febre amarela, muitas pessoas estão preocupadas. Haja vista a policlínica sempre cheia de pessoas procurando pela vacina. Para saber mais sobre esse assunto, a reportagem GP conversou com o secretário de saúde, médico Gilberto Denoziro. Veja.

“Desde 2001, Pará de Minas passou a ser considerada uma região de risco, por causa do surto que houve nas margens do rio Pará. Então, o índice de vacinação aqui tem que ser alto. Felizmente, hoje nós temos um índice de vacinação na faixa de 88% da população e, nesses dias, já foram vacinadas mais de 2.000 pessoas, aumentando esse índice. Não têm faltado vacinas e vale lembrar que toda pessoa tem que ter sido vacinada e tomado uma a dose de reforço. Quem tiver tomado uma dose em menos de 10 anos não precisa correr para vacinar, a não ser que esteja viajando para uma região em que está havendo surto. Aí, tem que vacinar com, pelo menos, 10 dias de antecedência. Todas as unidades básicas de saúde têm a vacina. Às vezes, com a utilização de muitas doses, pode faltar, esporadicamente, mas a unidade de saúde tem fornecido regularmente a vacina e não tem faltado, pois o estoque está razoável e não há necessidade de apavoramento. Felizmente, não temos nenhum caso de febre amarela na região, nos dando certa tranquilidade. Qualquer serviço que você utilizar do Sus, tem de levar o cartão de vacina”, solicita Gilberto.