No dia 11 de maio, a secretaria de saúde anunciou a contratação de uma oftalmologista para atender as consultas marcadas pelo Sus - Sistema Único de Saúde. A fila estava parada desde 2012 e agora está sendo feita uma averiguação nos cadastros de trás para a frente para zerar a fila. Para saber mais sobre esse assunto, a reportagem GP conversou com o secretário de saúde, Paulo Duarte. Informe-se.
“Nós fizemos uma revisão no consultório, quando assumimos a administração, porque nós tínhamos um consultório já montado na policlínica para essa especialidade de oftalmologia, mas ele estava parado. Depois, nós contratamos a doutora Laila que veio de Belo Horizonte com o compromisso de atender 80 pessoas por semana, ou seja, 360 atendimentos por mês. Esses agendamentos vão ser feitos, seguindo o rito normal de agendamentos de consultas pela policlínica, mas é claro que avaliando os casos emergenciais, porque essas pessoas serão priorizadas. Nós temos hoje, em média, 1.800 adultos na fila de espera, fora o agendamento normal, mais 1.000 crianças ela atende essas duas especialidades. Estamos dividindo essas consultas entre crianças emergenciais e adultos, para fazer a fila andar. Então, a gente estima, que num período de 6 meses vamos conseguir zerar essa fila e voltar para regular o processo de atendimento”, explica Paulo.
CIRURGIAS TAMBÉM? – “Não, as cirurgias não estão contratadas, até porque o espaço da Policlínica não permite esse tipo de procedimento. São apenas as consultas e os encaminhamentos. Para os exames, nós temos contrato, que é a clínica do doutor Leonardo que realiza alguns exames que são contratados pela prefeitura. Existe um contrato mensal, mas para prestar atendimento apenas. Na próxima etapa, nós temos que trabalhar a cirurgia de cataratas; temos mais de 800 pessoas na fila de espera para essa cirurgia, mas a gente não consegue resolver tudo de uma vez. Então, temos que conseguir gerar economia de um lugar, conseguir contratar um profissional e resolver o problema. A mamografia nós estamos resolvendo com um caminhão e estamos providenciando um mamógrafo para continuar e zerar essa fila. Um passo de cada vez.”
CRIANÇAS COM 4 OU 5 GRAUS – A reportagem GP conversou também com a médica oftalmologista, Laila Silveira. Veja.
“Espero ajudar o máximo possível, inclusive a gente vai tentar até em relação a procedimentos, exame de propedêutica e cirurgia também. Eu já atendi muitas crianças e a gente vê que elas estão precisando muito e são crianças com 4 ou 5 graus (problemas na visão) e estão sem auxílio nenhum. Espero que a gente ajude bastante não só resolvendo o problema da fila, mas também o problema individual,” espera Laila.