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251ª Mostra GP: Desenhos - 15/12/2017

Convidada para expor na 251ª Mostra GP, nos meses de novembro e dezembro, a estudante Luma Teixeira Lage Pinto, 19, em entrevista com a reportagem GP, contou um pouco de como a arte surgiu em sua vida. Confira.

“Na verdade, eu nem me lembro de como tudo começou, mas comecei a desenhar vendo o meu pai, Silvinho Lage desenhando, pois, além de ser fotógrafo, ele sempre desenhou. Eu me lembro que eu sempre desenhava com ele, ficava olhando ele desenhar - eu e meu irmão gêmeo, Vítor – só que eu continuei desenhando. Ouvi falar que quem desenha bem é quem nunca parou de desenhar. Todos sabem desenhar, mas alguns continuam desenvolvendo e outras não. Por gostar, eu nunca parei,” revela Luma.

E A ARQUITETURA? - “Eu pretendo levar o desenho para o futuro e, se Deus quiser, vou conseguir viver de desenhos, viver de arte. Eu comecei a fazer faculdade de arquitetura, já que todos me falavam que, se eu gosto de desenhar, seria esse o curso ideal. Eu entrei na faculdade, algumas matérias eu amava, mas fui percebendo que a parte que eu mais gostava da arquitetura era aquela em que eu podia desenhar livre e não aquela em que eu tinha que fazer desenho técnico. Com isso, percebi que, apesar de gostar de arquitetura, não era o que eu realmente queria para a minha vida. Eu acho arquitetura lindo, adoro, mas não é o que eu quero fazer para o resto da minha vida. Meus pais, como sempre, me apoiaram, e eu deixei o curso.”

QUAL É O SEU ESTILO? – “Eu não tenho um estilo definido de desenho. Cada dia desenho uma coisa diferente, não sou presa a nada. Fico olhando para o papel branco até sair alguma coisa. Há dias que fico o dia todo olhando para o papel e não consigo fazer nada (riso). Mas há outros que elas já vem coisas na cabeça. Aí, eu vou lá e desenho. As minhas inspirações são as poesias de meu avô paterno, Sílvio Lage (+) e os desenhos de meu tio Marcinho que era estilista, um super artista. Eu não o conheci, mas vejo muita ilustração que ele fez.”

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