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Dengue hemorrágica a apenas 37KM da cidade - 23/04/2010

Diferentemente de Pará de Minas, onde o risco da dengue existe, mas está longe de passar por uma epidemia, na vizinha cidade de Pitangui/MG a situação é bem outra. Distante a apenas 37 quilômetros de Pará de Minas, Pitangui já registrou casos até de dengue hemorrágica e, ao que tudo indica, exames também deverão confirmar um óbito. A população está preocupada com a situação. Fora isso, existem ainda várias notificações da dengue comum, o que requer ações imediatas da prefeitura pitanguiense e da própria população. A secretária da saúde, Luana Duarte Medeiros, disse que o município tem se mobilizado no combate ao mosquito transmissor da doença. Ela, que assumiu o cargo em outubro do ano passado, disse que a prefeitura de lá tem tomado várias providências. Entre as principais, está o mutirão da limpeza que começou com um trabalho nos lotes vagos e agora movimenta os bairros e a região central com forte presença dos agentes de saúde que estão distribuindo sacos plásticos para facilitação do recolhimento do lixo. A secretária informou também que Pitangui conseguiu verba federal para o enfrentamento da doença. Luana Medeiros, porém, negou que os focos estejam espalhados por toda a cidade. Segundo ela, os infectados são geralmente trabalhadores que viajam todos os dias para municípios vizinhos como Nova Serrana/MG. SITUAÇÃO LOCAL – Em Pará de Minas a situação é realmente bem diferente, pois a Vigilância Sanitária vem mantendo durante todo o ano um exaustivo trabalho de prevenção contra os focos da doença. A reportagem GP conversou com o responsável pela vigilância, Adilson Batista. Veja. “A situação da dengue é grave em várias cidades da região, assim como em Pitangui, mas aqui em Pará de Minas continuamos fazendo trabalhos de prevenção de casa em casa e mutirões pelos bairros. Neste ano, temos cerca de 79 casos suspeitos da doença e 6 confirmados (durante os 12 meses de 2009 foram registrados 18 casos da doença na cidade). Mas as pessoas não precisam se preocupar, pois não há o risco de epidemia na cidade. Entretanto, cada um deve fazer a sua parte evitando deixar água parada em lotes, locais de trabalho e residências”, explica Adilson.

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