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Deputados locais versus verba indenizatória - 30/04/2010

O jornal Estado de Minas, por vários dias, soltou matérias na série Notas Frias S/A, onde mostrou como os deputados estaduais empregam a tão discutida verba indenizadora de R$ 20 mil, recebida mensalmente por eles para a manutenção de seus mandatos. São várias as irregularidades nas prestações de contas apontadas pelo jornal como verba jogada na caixa de campanha, alteração nos preços de serviços contratados, principalmente em restaurantes, além de pagamentos com despesas pessoais. Pelo menos 51 dos 77 parlamentares têm alguma irregularidade na prestação de contas dos gastos com a verba indenizatória. E entre eles estão deputados conhecidos dos pará-minenses como Jayro Lessa (DEM), Domingos Sávio (PSDB), Antônio Júlio (PMDB) e Inácio Franco (PV). R$ 4.700,00 – O deputado Antônio Júlio teve o nome relacionado com o pagamento de R$ 4,7 mil, segundo o Estado de Minas, em refeição no restaurante Gardinus, em Belo Horizonte/MG. A reportagem GP, como não poderia deixar de ser, entrou em contato com o deputado que explicou sobre o seu gasto. “A verba indenizatória sempre será questionada, o que vale lembrar que o valor de R$4.700,00 refere-se a 6 meses de refeição, equivalente a aproximadamente a R$783,00 por mês. Mas a Assembleia nos dá o direito de gastá-la da forma correta e a verba dá o direito de gastar sim, com alimentação. Eu uso a minha verba de divulgação, e com alimentação, quando recebo pessoas de cidades vizinhas. Mas ao contrário do que foi dito não uso notas frias. E as pessoas podem ver pelo site da Assembleia toda a prestação de conta, que é pública, do que é gasto com a verba indenizatória. A intenção das matérias do jornal Estado de Minas foram maldosas e o meu advogado já está tomando as medidas legais contra o jornal para termos o direito de resposta”, explica o deputado Antônio Júlio. R$ 4.671,07- Já o deputado Inácio Franco, segundo o jornal, gastou R$ 4.671,07 para pagar o IPVA de apenas um carro de alto luxo, uma Toyota Hillux. A reportagem GP também entrou em contato com sua assessoria. “Esclarecendo a matéria publicada pelo jornal Estado de Minas em sua edição desta quinta-feira, dia 22 de abril, com o título “Privilégio pago pelo povo”, demonstro a minha insatisfação com a citação de meu nome, que considero ter sido feita de forma injusta. Informo que fui ressarcido pela Assembleia Legislativa no valor de R$ 4.611,07, referente ao pagamento de imposto de veículo de minha propriedade que utilizo também para as minhas atividades parlamentares. Este veículo foi adquirido com recursos próprios, provenientes de minhas atividades como empresário e produtor rural. Eu o coloquei

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