BIÉ BARBOSA, jornalista e publicitário (UFMG), nascido em Pará de Minas em 22/11/53, é casado com Maíza Lage com quem tem 4 filhos. SEU LEMA: “O SENHOR É MEU PASTOR, NADA ME FALTARÁ”! |
* VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu).
Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 1940 abaixo:
AH, OS ESCRITOS CURTOS E AS FALAS COMPRIDAS...
No armazém, que está mais para bar do que tudo, os trabalhadores nativos costumam reunir-se ali, após às 17H, já que a maioria trabalha na construção civil ou no campo. Isso nos dias de semana, porque aos sábados, domingos e feriados são muitos os turistas que invadem o local. Lá tem cerveja gelada e cachaça boa como em vários lugares, mas tem um grande diferencial que é o torresmo de barrigada cortado em tiras. Por cima, eles ainda espremem o famoso limão creme, mais conhecido em outras regiões, como laranja capeta. Em frente a esse armazém há uma escada com degraus largos, toda feita com grandes pedras de rio. E foi ali que uma turma de intelectuais, entre jornalistas, artistas e escritores sentou-se, enquanto o sol alaranjado, caía. A escritora contemplando tanta leveza suspirou, ao dizer:
- Na literatura, frequentemente, o escrito curto é muito maior que o comprido. Veja, por exemplo, o que escreveu Mário Quintana sobre o amor: Tão bom morrer de amor e continuar vivendo...
A artista também falou:
- Tem uma frase mais sintética ainda sobe o amor: Só é possível ensinar uma criança a amar, amando-a, do alemão Johann Goethe.
O jornalista tomou a palavra, citando o mineiro Carlos Drummond de Andrade:
- Há vários motivos para não se amar uma pessoa e um só para amá-la!
Disse o escritor:
- Certa vez, li que, quando uma fala ocupa todos os espaços do pensamento
da gente, não há outra saída, a não ser escrever sobre o fato, para ver se aquilo passa. Você, por exemplo, por ser jornalista, tem o privilégio de ninguém meter a besta com você e os poucos que se arriscaram, todo mundo sabe, se deu muito mal... (risos).
O jornalista também riu, mas acrescentou:
- De tanto nos adularem, somos megalomaníacos, sabia? E olha que quando nos xingam, não deixa de ser uma forma de nos reconhecer também, como formadores de opinião...
Daí pra frente, a conversa que começou singela sobre o amor tomou caminho árido, quando começaram a falar sobre os políticos e a decisão do 2º turno das eleições presidenciais brasileiras. Aí, as falas compridas foram ficando menores, cada vez mais, que as curtas...
E você, como tem visto as opiniões, tão divididas e até agressivas, sobre esta eleição?
UMA BOA LEITURA!
O editor GP escreve mais uma crônica: E POR FALAR EM MACHISMO E FEMINISMO, TEMA DO GRANDE PAPO, DE ONTEM