Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
Fundação: Francisco Gabriel
Bié Barbosa
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imparcialidade, desde 84
ANO 40
Nº 2010
11/03/2024


Girando Por Aí
Geovana Lage

Geovana Lage

Girando Por Aí

GEOVANA LAGE BARBOSA, jornalista, nascida em Belo Horizonte em 02/03/1990, é solteira. Seu lema: “A MENTE QUE SE ABRE A UMA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL"



POR ONDE ANDEI, DURANTE ESSE MEU SUMIÇO TODO?

Já se foi mais da metade do primeiro mês de 2019 e com as reflexões desse novo ano, percebi que fiquei mais de seis sem me comunicar com vocês, leitores GP. Peço desculpa, apesar de não ter um motivo específico, mas, talvez, seja porque eu já estou aqui, na Nova Zelândia, há mais de três anos e não tenho mais tantas novidades a contar, sobre este país e sua cultura. Ou, também talvez, porque o tempo passou rápido demais e eu estava ocupada em planejar as decisões futuras que tomaria neste ano, deixando um pouco de lado o presente. 2018 foi, para mim, um ano melhor, em termos de estadia e conforto, mas hora nenhuma deixei de continuar me questionando se devo ou não voltar para o Brasil. Ou devo ficar um pouco mais, para poder viajar para lugares que ainda desejo conhecer? Como seria a minha vida e do Bruno, de volta ao nosso país? Devo tentar imigrar? Porém, ainda não tenho respostas para essas e tantas outras perguntas. Mas tenho certeza que comecei o ano com vontade de viver o presente, usufruindo de todas as vantagens da NZ, como conciliar trabalho com muitas viagens, enquanto eu estiver por aqui. Então, hoje, escreverei um pouco sobre as coisas que mais gostei, pelos lugares por onde andei, nos últimos seis meses do ano passado.

* Fui ao Brasil duas vezes e agradeço por ter tido a oportunidade de estar em casa, uma vez que sinto que aí é o meu lugar. * Encantei-me, de forma diferente, com o carinho e a prestatividade dos brasileiros, que, apesar de todos os problemas, a vida segue com persistência, inovações e, claro, muito calor. Gente, o nosso país é realmente muito quente! * Em Berlim/Alemanha revi a disciplina dos alemães (um pouco demais, para o meu gosto), o que reflete no jeito das pessoas, quase todas fechadas e sistemáticas. Não há dúvidas de que eles usufruem de um transporte muito eficaz, mas, para a potência que o país é, achei o aeroporto de Berlim atrasado em alguns quesitos, como eficiência, agilidade (fazem fila pra tudo) e até no design arquitetônico. * Na Bélgica, fiquei surpresa com a tranquilidade e delícia da vida no interior, onde tudo é limpo, lindo, calmo e seguro. * De Paris/França, nunca vou me esquecer da Torre Eiffel, que com sua beleza e grandeza supera qualquer impressão que eu pudesse imaginar. * Amsterdam/Holanda sempre deslumbrante, com bicicletas e turistas de todo o mundo, tulipas por todo lado, canais e a diversão nos coffes shops. * A Dinamarca continua com sua beleza, história e modernidade juntas, com a eficiência de um país escandinavo. * Em Doha/Catar, onde será realizada a próxima Copa do Mundo, vi o enorme contraste entre o novo e conservador, juntamente com o deserto, o calor e as burcas. Amei!

De volta a NZ, retomei a rotina em um país onde as pessoas continuam amistosas. Vivemos agora o auge do verão, com a temperatura chegando a 30ºC, como no Brasil, e desejo que este novo ano seja ótimo e tranquilo para todos. Sigamos juntos!

SEE YOU SOON!

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