VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu).Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 2054:
AGRESSÕES SOBRE COMPORTAMENTOS NORMAIS E MORAIS
Como todo e qualquer casal que vive muito tempo juntos, eles começaram a enxergar os defeitos de cada um. Podem até estar bem, em paz, quando, de repente, um dos dois se estressa e, daí a pouco, o outro também entra em paranoia. Foi-se o tempo em que havia entre os dois aquele importantíssimo ponto de equilíbrio, quando um consegue manter a calma, diante do surto do outro. Explodem juntos, quase ao mesmo tempo, não restando espaço para o meio termo. São como dois vulcões em erupção. Na última explosão, eles estavam em um encontro de família, quando eles não tiveram a mínima preocupação com aquela grande plateia. Davam a impressão de que eles faziam questão de serem assistidos, apesar dos olhares incrédulos de todos, ao redor. A discórdia teve início, quando a esposa fez uma comparação entre uma reação meio agressiva do marido com as constantes reações da mãe dele. Ele não aceitou aquilo e virou a metralhadora da agressão contra ela. Não poupou as palavras:
- E o seu pai, com todo aquele comportamento i-mo-ral, a vida inteira, em total desrespeito à sua mãe, a você e a todos os seus irmãos?
Como se não bastasse, ainda debulhou o milho, fazendo citações grotescas, na frente de todos os familiares da esposa. Chegou a um ponto que uma pessoa, que não pertencia à nenhuma daquelas duas famílias, pediu ponderação e foi ouvido. Aí, o marido, se juntou à turma masculina, onde começou a se embebedar de uísque. Não sem se queixar da esposa. Um deles tentou consolá-lo.
- Não esquenta não. Lá em casa é a mesma coisa (riso).
Na roda das mulheres, aquela esposa se aninhou chorando, onde houve consolo parecido:
- Deixa pra lá, sá! Homem é tudo igual, só muda o endereço.
Mais tarde, quando aquele casal estava voltando para casa, o silêncio dentro do carro só foi interrompido pela fala da esposa:
- Gostaria que você soubesse diferenciar uma coisa. Ao falar de sua mãe, falei de uma coisa com-por-ta-men-tal dela, na intenção de você mudar, para não ficar igual a ela! Entretanto, ao falar do meu pai você falou da mo-ral dele e eu jamais citei uma coisa qualquer contra a, de sua mãe. Se bem que você sabe muito bem que ela nunca foi nenhuma santa...
E você, sabe diferenciar comportamento normal de outro, moral?
UMA BOA LEITURA!
O editor GP escreve mais uma crônica: COMO MANTER ACESA A CHAMA DE UMA UNIÃO FELIZ?