Um campo rupestre é definido por sua formação vegetal, que se desenvolve em áreas rochosas. Na Serra do Pires, em Juiz de Fora, é um dos últimos caracterizados por essa vegetação no município. O que poderia ser só mais um dos cenários montanhosos da Zona da Mata virou foco de interesses distintos: de um lado, mineradoras atraídas pela possibilidade de extração do quartzito, como acontece em muitas outras regiões de Minas Gerais; de outro, os ambientalistas que enxergaram no espaço um campo frutífero para pesquisa, com espécies novas e ameaçadas. Tamanha importância mobilizou os pesquisadores a investigarem a concessão de uma mineradora. (Tribuna de Minas – Juiz de Fora)