A reportagem GP já estava até estranhando a falta de queixas contra a saúde local, na gestão da secretária Maria Amália Arruda. Isso, porque assuntos polêmicos sempre rondaram a saúde de Pará de Minas ao longo desses 27 anos do jornal. Por sinal, em vários momentos, já houve choques entre a poder Executivo (prefeitura) e o hospital. Desta vez, porém, a questão foi levantada pelo poder Legislativo (câmara municipal), quando foi criada recentemente uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) com o intuito de investigar denúncias relacionadas ao mau atendimento no Hospital Nossa Senhora da Conceição e a não continuidade do Pró-Hosp na cidade. A CPI tem como conselheiros 3 vereadores (Silvério Severino, Raimundo Basílio e o médico Paulo César dos Santos). No entanto, mesmo já tendo sido finalizada, o assunto ainda gera muita polêmica, porque, segundo os 3 vereadores, as falhas encontradas são de responsabilidade da prefeitura. E assim, no dia 17 de outubro, o assunto pegou fogo durante mais uma reunião na câmara, quando os membros da CPI questionaram o prefeito Zezé Porfírio sobre uma prestação de contas feita, referentes a verbas recebidas e o seu consequente repasse ao hospital. Para averiguar o assunto, a reportagem GP, como não poderia deixar de ser, falou com os dois lados da questão. Veja, em resumo, o que os eles disseram. A CPI - “Como vereador, venho acompanhando as verbas que são votadas pela câmara e as negociações também, para que realmente possamos ter uma saúde que realmente atenda a população carente. Acontece que isso não está acontecendo. Resolvemos criar essa CPI, porque a prestação de contas é feita, mas não tem sido fiscalizada. Nós não podemos deixar que a prefeitura repasse os impostos arrecadados para o hospital sem garantir que o pobre tenha o seu direito