Aconteceu na noite do dia 19, 4ª feira, na Casa de Cultura Cida Mendes, instalada nas instalações do clube Sesi, o lançamento da exposição Mãos de Pará de Minas, quando 12 artistas da terra foram convidados para prestar uma homenagem pela passagem dos 153 anos de emancipação político-administrativo do município. A exposição conta com pinturas, entalhes de madeira, vidro e materiais recicláveis dos seguintes artistas (em ordem alfabética: Ana Leonídia, Beatriz Valdez, Édna Morato, Érica Gaede, Eloisa Xavier, o cartunista GP, Edward Moreira, João Batista Leite, Oro Marinho, Paulinho Moreira, Osvaldo Milton, Rony Morais e Theo Amaral. A reportagem GP esteve lá e conversou com o diretor social do clube, Haroldo Mendes de Faria. Confira.
“É um prazer imenso receber tantos artistas num lugar só. São obras maravilhosas que a população tem que ver. Essa exposição está aberta ao público para poder visitar. Parabenizo aos artistas, à direção do Sesi, que sempre vem realizando eventos aqui - essa já é a 3ª exposição - e muitas outras virão para engrandecer mais ainda a nossa casa de cultura. Um fato interessante é que todas as criações aqui expostas foram feitas especialmente para essa exposição e quase 100% delas retrata o santuário que é maravilhoso, um cartão postal da cidade. Enfim, todos tiveram um brilho muito grande nas obras que eles fizeram”, ressalta Haroldo.
A reportagem GP também conversou com a Supervisora Técnica da Gerência de Cultura do Sesi Minas, Gláucia Pereira Vitor. Veja o que ela disse.
“Essa iniciativa é engrandecedora. É gratificante para a gerência de cultura observar que, a partir de uma vontade se construiu uma casa de cultura. Ainda mais aqui, num local onde é tratado o bem-estar e a qualidade de vida de várias pessoas”, acredita Gláucia.
COBERTA DE GALHOS SECOS - Dos 12 trabalhos expostos, o que chamou mais a atenção da reportagem GP foi o de Édna Morato. A artista escolheu uma das piscinas do clube para expor sua obra. Ela esculpiu uma Rainha com galhos secos na mão. Curiosa, a reportagem GP conversou com ela. Fique por dentro.
"Acredito que o artista também tem o papel de, através da arte, chamar atenção para a reflexão, mas isso está cada vez mais escasso. Uma coisa que tem me incomodado muito é a questão do meio ambiente, da perda muito grande do verde, das árvores, essas queimadas todas por aí. A gente vê que não está vendo a reposição disso. Então, usei uma parte do hino da cidade que diz “Cidade Rainha, Coberta de Verde”. Será que hoje podemos ainda afirmar isso? Nossa Rainha continua vestida de verde? Sobre a questão de colocar minha obra dentro da piscina é porque Pará de Minas nasceu principalmente por causa das águas do Rio Pará. Os expedicionários que iam para Pitangui/MG, passavam por aqui, muito por causa dessa água. Então, foi como se Pará de Minas nascesse dessa água”, fala a inspirada Édna.