Na manhã do dia 26, 6ª feira, a reportagem GP esteve com o prefeito, Zezé Porfírio para falar a respeito de um corte de funcionários da prefeitura para que não fique dívidas para a próxima administração. Veja o que ele disse.
“Está sob nossa responsabilidade a prestação de contas no Tribunal de Contas e, com isso, não podemos deixar dívidas. Então, estamos reduzindo as despesas, desde o início do ano, para que no fim do ano, não esteja nada pendente. Porém, tivemos uma surpresa desagradável neste ano, quando a presidente Dilma, para reduzir o I.P.I., descontou das prefeituras. Pará de Minas teve um prejuízo de mais de 6 milhões de reais de redução no FPM - Fundo de Participação dos Municípios. Infelizmente, chegamos a um ponto... já era para ter acontecido no meio do ano, porém eu fui segurando para que essas demissões não acontecessem. Isso é uma coisa que eu jamais queria fazer. Como não podemos demitir contratados 3 meses antes e 3 meses depois das eleições, tivemos que partir para os cargos comissionados, ou seja, os cargos de confiança do prefeito” conta Zezé.
MUITO OBRIGADO – “Reunimos todos os secretários para tomar esta decisão drástica, infelizmente. Tivemos que chegar neste ponto de estar demitindo em torno de 58 pessoas. Antes, porém, quero levar a elas que tanto fizeram por Pará de Minas e pela administração o meu muito obrigado... É uma atitude que temos que ter coragem. Fora isso, vários cortes de despesas já foram feitos como os enfeites de Natal, quando a prefeitura investe em torno de 150 mil reais junto com a Ascipam que é uma parceira. Este ano, não vamos participar da iluminação de Natal, devido ao compromisso de não passarmos nenhuma dívida para a nova administração. Mandamos também recolher todos os celulares, mandamos demitir todos os estagiários (a reportagem GP apurou um número de aproximadamente 62 estagiários), reduzimos o combustível, encostando todos os carros que estavam rodando aos sábados e domingos, por algum motivo. Só assim, vamos chegar no dia 31 de dezembro e cumprir aquilo que somos obrigados a fazer junto ao Tribunal de Contas que é a Lei de Responsabilidade Fiscal”.