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Como ficou o hospital sem o Thimbé - 17/01/2013

Como dividiu opiniões a matéria sobre a saída do provedor do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Fernando Amaral, mais conhecido como Thimbé (Edição GP de nº 1427), a reportagem GP entrevistou Cornélio Hermes de Morais Fonseca, novo provedor do hospital, no cargo desde o último novembro. Na redação da GAZETA, ele fez um ponderado balanço da provedoria. Para começar, a reportagem GP quis saber como estaria funcionando o Raio X do hospital, uma vez que o ex-provedor havia falado que o médico Antônio da Silva Mendes estava levando para o seu consultório particular todos os pedidos de radiologia do hospital. Veja o que Córnelio disse. “Não vejo dessa forma. Na verdade, o hospital atende a planos de saúde, ao SUS e a particulares. O Dr. Antônio Silva Mendes é o nosso radiologista; é ele que dá os laudos. A dificuldade é que todos os médicos têm suas clínicas particulares e o Dr. Antônio também tem a dele que, por sinal, é infinitamente superior a que temos no hospital. Mas já estamos fazendo com o dinheiro público e do Pro-Hosp, uma reforma de todo o Raio X do hospital que está recebendo equipamento novos. Já essa parte de prestação de serviço, vamos ter de rever... não sei como vai ser feita ainda”, garante Cornélio. SEM DIÁLOGO - “O problema maior que tínhamos dentro do hospital era a falta de diálogo da administração anterior e isso a gente já sanou. O médico Francisco Chicata permaneceu como técnico-médico, e é meu amigo há mais de 20 anos. Portanto, não tenho problema nenhum com ele. Tudo que vou fazer no hospital, eu comunico a ele, peço a opinião dele e ele, da mesma forma. Nada é feito sem ambas as partes estarem por dentro do assunto. Se alguém está errando, temos de chegar nele e falar, dar a nossa opinião. Eu sempre tenho o estatuto em mãos, sempre leio, para que eu não extrapole e não entre numa área que não é da minha alçada. Fora isso, contratamos o Geraldo Otávio, como administrador do hospital, pessoa extramamente gabaritada e muito bem relacionada, sensanta e ponderada. Isso ajuda muito, porque ele tem conhecimento demais”. FINANÇA – “Encontrei o hospital em uma situação financeiramente tranquila com as contas em dia. O único problema que tive neste 1º momento foi o não repasse pela prefeitura dos R$ 450 mil reais, referentes ao meses de outubro, novembro e dezembro e que está fazendo falta no nosso caixa. Fora isso, as obras estão continuando, o dinheiro da construção da UTI Neo Natal está depositado, desde outubro de 2010, e nós vamos começá-la agora”. UNIÃO - “Acho fundamental que todos se unam em prol do hospital. É o único hospital que temos na região e todas as lideranças políticas e da sociedade devem se unir para acabar com essas picuinhas, com essas divisões. Já procurei o Antônio Júlio e o Klebinho, secretário de saúde, porque não tem jeito de fazer saúde sem estar bem afinado. Se a prefeitura estiver para um lado e o hospital para outro, é impossível dar conta de trabalhar”.

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