Filho de José Alexandre de Sousa Sobrinho e Gisélia Rodrigues de Sousa, Odilon nasceu na Fazenda dos Pinheiros, em Pará de Minas, no dia 17 de outubro de 1919. Casou-se com Conceição Abreu, em 17 de maio de 1950, com quem teve 3 filhos: Odilon Filho, Francisco Eugênio e Maria Beatriz. Foi regente de alunos no Ginásio São Geraldo, prédio onde hoje é a Casa de Cultura, dos 18 aos 23 anos, em troca de estudo gratuito. Inscreveu-se em 2 concursos durante o ginasial, obtendo o 1º lugar de História do Brasil e o 2º de oratória. Jovem ainda, ajudou a criar inúmeras associações cooperativas rurais e tornou-se sócio da Sociedade Mineira de Agricultura. Em 1943, fundou e presidiu a Sociedade Rural de Pará de Minas, o sindicato rural de hoje. Concluiu o bacharelado em Direito, pela UFMG, em 1949. Fundou e presidiu na faculdade de Direito, o Centro Acadêmico Pedro Lessa. Na década de 50, como representante do Oeste de Minas, foi um dos co-fundadores da Federação das Associações Rurais do Estado de Minas Gerais, hoje Faemg – Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais. Odilon também foi um dos fundadores da UDN, em 1945, e foi eleito para ocupar os seguintes cargos: vice-prefeito de Pará de Minas, de 1947 a 1951, e deputado estadual, de 1958 a 1966. Em 1961, assumiu a Diretoria do Serviço Social Rural, por indicação do presidente da República, Jânio Quadros. Fez parte da comissão que elaborou o plano econômico de construção e funcionamento de um oleoduto e de uma refinaria para Minas Gerias. Participou do governo Magalhães Pinto, entre 1960 e 1965. Nessa oportunidade, trouxe inúmeros benefícios para Pará de Minas, dentre eles: implantação da Cemig, verba necessária à instalação do Jardim de Infância Geraldo Martins Ferreira e Melo, verba para a construção das pontes sobre o ribeirão Paciência e construção do Grupo Escolar Dom Bosco. De 1962 a 1964, juntamente com outros líderes ruralistas do país, integrou o movimento destinado a levantar a classe rural contra o governo Goulart. Criou e dirigiu empresas industriais do setor siderúrgico e de fabrica de fabricação de máquinas agrícolas. Em 1968, viajou a Genebra/Suíça, como membro da delegação brasileira na 52ª Conferência Internacional do Trabalho, como representante da Confederação Nacional da Agricultura. È autor de duas publicações: A Legislação Rural Brasileira e o ICM. Integrou e organizou a empresa Minas Rural S/A em Pará de Minas e foi presidente da comissão de legislação rural e tributária da Federação de Agricultura. Foi juiz classista do Tribunal Regional do Trabalho/MG, como representante da classe patronal rural. Odilon Rodrigues faleceu em 26 de abril de 1998, aos 78 anos. * Através da lei 3849, o Legislativo Municipal decidiu homenagear Odilon Rodrigues de Sousa, emprestando seu nome ao posto de saúde do bairro Patafufo.