Na sua edição de nº 1437, esta GAZETA publicou uma matéria intitulada Quem é Quem no Legislativo?, quando a reportagem GP entrevistou os 17 novos vereadores. A cada um deles foi perguntado, entre outras coisas, o que, na opinião deles, falta hoje em Pará de Minas? A resposta do vereador José Salvador Moreira chamou a atenção de alguns leitores GP que pediram para o jornal aprofundar mais no polêmico assunto. Isso, porque ele afirmou que deveria ser feita uma concorrência no transporte coletivo e na assistência funerária da cidade. Procurado, Dé Pedreiro, como é mais conhecido, falou mais sobre o assunto para a GAZETA com total exclusividade. Vale a pena conferir.
“A concorrência é um dos principais pilares da sociedade moderna. Hoje, em todos os segmentos existe concorrência. Em lojas, por exemplo, se você não gostou das mercadorias, do preço ou do atendimento você tem a opção de comprar em outra”, defende o vereador.
TRANSPORTE – “Existem muitas pessoas que dependem do transporte e têm que pagar moto-taxi ou dormir na casa de algum conhecido, porque não tem como ir para a casa à noite, já que os coletivos rodam até um certo horário e param. Temos também muitas reclamações da população sobre os motoristas que não param nos pontos; ônibus que estão sempre atrasados; e a falta de informações dentro dos ônibus, como, por exemplo, um número de telefone para poder falar diretamente com a administração da empresa para reclamar ou dar sugestões. Acho que a empresa de transporte coletivo deveria verificar se não haveria como, pelo menos, um ônibus rodar durante a madrugada. Procurei informações sobre o prazo de vigência do contrato da empresa de transporte coletivo e, assim que estiver se encerrando, estaremos olhando a possibilidade de outras empresas também poder entrar no mercado de transporte coletivo de Pará de Minas para fazer concorrência com a atual. Acho que essa reciclagem de empresas deveria ser feita também na coleta de lixo”.
FUNERÁRIA - “Acredito que também deveria haver uma concorrência na assistência funerária, pois se não houver, como em todos os outros setores, o proprietário pode se sentir o dono desse segmento. Tenho informações de que existem empresários que pretendem entrar no mercado para fazer concorrência com a atual empresa. O segmento de assistência funerária é um dos principais para se ter concorrência, porque quando o cidadão necessita do serviço, ele está desesperado, pois acabou de perder uma pessoa querida. Enfim, se houver concorrência neste segmento o preço seria mais acessível e a qualidade do serviço, com certeza seria melhor”.
SEM DEFESAS – Como não poderia deixar de ser, a reportagem GP também procurou os envolvidos nesta matéria. Porém, tanto Leonardo Nunes, da Turi, como Marcelino Alvarenga, da Jadapax não quiseram se pronunciar sobre o tema.