Todos os anos, filhos dos funcionários da Fiat Automóveis competem entre si, participando de uma maratona cultural nacional com várias etapas e provas. No ano passado, o concurso foi dividido em 3 etapas: uma redação e uma proposta de melhoria social no município, onde os estudantes inscritos residem. Em todas as edições, sempre há premiações para os melhores colocados, sendo que, desta vez, estavam entre os premiados 3 estudantes pará-minenses. Diante disso, a equipe da Fiat esteve na cidade, quando fez uma festa no dia das premiações, premiando as vencedores com uma festa surpresa em suas residências para entregar um tablet para cada uma. A reportagem GP conversou com as vitoriosas, Mariane Morato, Ana Luíza Melgaço e Maria Fernanda Melgaço. Fique por dentro.
MARIANE MORATO, 13, filha de Maria Luiza Morato e de Sílvio Mizerani, que há 30 anos trabalha nessa multinacional, em Betim/MG.
“É muito bom ganhar um concurso desses. Você sente orgulho de si mesma, do seu esforço, da vontade de participar mais vezes, pois isso estimula o conhecimento e a vontade de aprender; tanto é que pretendo participar mais vezes, até me formar no ensino médio. Desde a 1ª série do ensino fundamental, venho participando desses concursos. Já havia sido premiada na 4ª série, quando ganhei um MP5, e agora, no 7º ano, recebi um tablet por ter sido a 2ª colocada no geral. A prova em si era um pouco complicada, entretanto não era impossível. Tive que estudar bastante e como proposta de melhoria fiz uma arrecadação de livros, juntamente com a escola onde estudo (Colégio Anglo de Pará de Minas). Depois, levei para uma creche, o Restaurante da Criança, no intuito de estimular a leitura e desenvolver a escrita”, diz Mariane.
ANA LUÍSA MELGAÇO, 15 e MARIA FERNANDA PEREIRA, 12, filhas de Osvaldo Pereira e Renata Melgaço. Seu pai trabalha há 24 anos na Fiat, em Betim/MG.
“Participo desde a 1ª série, ou seja, já são 9 vezes e essa é a 7ª vez em que eu ganho a maratona. Fiquei em 1º lugar no geral do 1º ano do ensino médio. É legal ganhar, pois os trabalhos geralmente são diferentes e complicados. Entretanto, são gostosos de fazer, porque depois que você vê que tem reconhecimento, é estimulante. O meu projeto para melhorar a cidade foi ir em um colégio visitar uma turma de alunos de 8 anos de idade, onde, com a ajuda de algumas colegas, palestramos e incentivamos as crianças a agirem contra o preconceito e o bullying, a fim de criar um ambiente melhor na escola, buscando levar bons valores para as crianças. Todos os anos eu participo, pois é gratificante. É sempre muito bom e também tem aquela coisa, se você não tentar, nem chance de ganhar você tem”, explica Ana Luísa.
“Eu participo há 7 anos e esta é a minha 1ª vitória, pois fiquei em 1º lugar no geral do 7º ano. É emocionante pensar que, entre todas as pessoas que competiram, você saiu vencedora. A minha proposta de melhoria da cidade foi promover um baile no meu colégio, quando, para ganhar o ingresso, você deveria doar um brinquedo usado em boas condições que a gente, depois, levou para instituições carentes. O legal é que todos do colégio que participaram se divertiram e acharam legal estar ajudando alguém”, fala Maria Fernanda.