Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
Fundação: Francisco Gabriel
Bié Barbosa
Alcance, credibilidade e
imparcialidade, desde 84
ANO 41
Nº 2046
14/11/2024


Notícias
Notícias

“Pará-minense conta tudo que viu nos atentados” - 02/05/2013

De 3 em 3 meses, o pará-minense Joel Chaves viaja para os Estados Unidos, onde passa temporadas na casa de amigos. Em sua última viagem, ele teve a desagradável oportunidade de estar participando, passivamente, do pânico que aconteceu em Boston. Ao retornar a Pará de Minas, a reportagem GP o procurou para que ele contasse com exclusividade sobre os momentos de tensão que ele passou na Terra do Tio Sam. Confira. “Saí do Brasil no dia 14 de abril e cheguei a Boston, na manhã do dia 15. Fui do aeroporto direto para a casa de uma amiga. De lá, fomos para o comércio, onde vimos, através de um aparelho de televisor de uma loja a cena da explosão. A princípio, pensamos que poderia ter sido uma explosão de gás. Porém, logo em seguida, constatamos que tinha sido uma bomba mesmo, mas ficou a dúvida se seria mais um ato de terrorismo. Em todos os canais de televisão só se falava do atentado, procurando informações sobre o suspeito daquelas explosões”, conta Joel. TENSÃO – “Houve até tiroteio dos suspeitos com os policiais, quando morreram 2 deles. Quando ocorreu o assassinato de um dos 2 irmãos, o transporte público foi interrompido. A polícia deu, então, um alerta para que todos permanecessem em casa, que ninguém saísse para as ruas. A partir daí, a situação começou a ficar muito tensa. Só se via policiais nas ruas com a população toda dentro de casa. A cidade literalmente parou. Várias lojas e lugares estavam fechados. Foi uma sensação de impotência, pois você nem tem como ter uma reação”. RETORNO ANTECIPADO – “Diante disso, decidi voltar para o Brasil 2 dias antes, no dia 19, quando, na verdade, eu só voltaria no dia 21. Meu voo saiu de Boston com destino a Washington e foi tudo muito tenso, porque a polícia ainda não tinha prendido o outro irmão. A fiscalização era muito intensa com todos os taxis sendo revistados. A gente via a tensão estampada nos rostos das pessoas. Houve atrasos de voos e os jornais todas noticiavam durante 24 horas imagens dos 2 irmãos. Nunca vi nada igual”, revela Joel, ainda assustado.

Mais da Gazeta

Colunistas