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Ano 41 - Nº 2100

10 de Dezembro de 2025

2100

Empresário do Ano tem 10 estatuetas do Garra

Notícias

31/10/2013
Empresário do Ano tem 10 estatuetas do Garra Na noite do dia 25 de outubro, no salão do Patafufo, empresários locais, mais uma vez, marcaram presença no tradicional evento Empresário do Ano, promovido pela Ascipam Empresarial. A noite, como sempre, foi de muitas homenagens, destacando empresários e profissionais que se destacaram, em vários segmentos da economia patafufa. E assim, 26 comerciantes, industriais, agropecuaristas e prestadores de serviços receberam da associação o reconhecimento pelo trabalho que desenvolvem no município. O show de abertura ficou a cargo da ainda pouco conhecida Rachel Jesuton, cantora inglesa, nascida em Londres, filha de pai nigeriano e mãe jamaicana. AS 4 SURPRESAS – Após o show, a empolgada e tradicional mestra da cerimônia, radialista Myrtes Pereira apresentou aqueles que a Ascipam, através de seu presidente Edaurdo Leite, considerou os melhores, entre melhores. Ou seja: Melhor Comerciante: Antônio Souza, do Grupo O Milhão, de Florestal/MG; Melhor Industrial: Antônio Simão, da Sibra (tem uma estatueta do Garra); Melhor Agropecuarista: Carlos Alberto de Moura Morato, da Pro-sui (ganhou o Garra deste ano, no Agronegócio) e Melhor Prestador de Serviços: Osmar França, da Girus (vencedor de 10 estatuetas do Garra Profissional, inclusive a deste ano). Em seguida, a Ascipam revelou aquele que ela considerou como o melhor de todos os 4, Osmar França, o novo Empresário do Ano. Em seguida, foi servido um coquetel sem bebidas alcoólicas, fazendo com que ele se encerrasse rapidamente. POR QUE ELE? – Porque Osmar França, pai de Sílvia e Sérgio (do casamento com Agnes Campolina Leitão) e Alícia e Arthur (do casamento com Adriana Moreira) se reinventou todas as vezes que a vida pediu. Aos 10 anos já trabalhava na vendinha da família, em Tavares/MG, enquanto o pai Zé Bentinho administrava um outro armazém, no Centro de Pará de Minas. Ele abria as portas ao meio dia, quando voltava da escola e, sozinho, atendia no balcão, fazia a contabilidade e providenciava a renovação do estoque. Manteve essa rotina até a família se mudar para cá. A morte prematura da mãe, Bernadete, lhe trouxe uma tristeza enorme e como era o filho mais velho sentiu-se na responsabilidade de ajudar na criação dos irmãos. A vontade de ter o próprio negócio o levou a abrir uma loja de confecções na rua Direita (Osmar Jeans) que inovou nas liquidações que faziam as filas dobrar o quarteirão, durante até 3 dias. Lojistas de outras cidades também passaram a contratá-lo como realizador de suas promoções. Empreendedor, foi levantando a demanda de Pará de Minas e identificou a falta de eventos. Enchendo-se de coragem, procurou a diretoria do Patafufo, pedindo a oportunidade de organizar o carnaval. Perguntaram se tinha experiência e ele pediu confiança. De contrato na mão, viajou para aprender em tempo recorde como é que se realizava uma boa festa popular. O carnaval do Patafufo foi espetacular, mas enquanto as pessoas comentavam os pontos positivos, ele procurava solução para aqueles erros que só ele via. A fama de promotor de eventos veio rápida e chegou o convite da sociedade local para a abertura do El Faro que, dois anos depois, já seria seu. Ligado em tudo que acontecia nos grandes centros, ele foi a São Paulo para a estréia do filme Os Embalos de Sábado à Noite (com John Travolta) e copiou a pista de dança. Foi um sucesso! Entusiasmado, também criou grandes bailes na cidade: Destaques, Brotinhos, Baile dos Barangos, revèillons famosos, horas dançantes e várias festas no Automóvel Clube. Depois, Osmar vendeu o El Faro e recebeu o convite para organizar uma exposição em Dores do Indaiá/MG, estourando como promotor de eventos. Como os convites se multiplicaram, ele fechou também a Osmar Jeans. Meses depois, foi surpreendido com a proposta de comprar, na rua 8 de Maio uma boate em fase de montagem. Gostou da novidade. Fez uma pesquisa que elegeu o nome da Casa: Girus. Inspirado nas grandes discotecas brasileiras, investia tudo que ganhava no novo negócio, preocupando os amigos que perguntavam a ele se não era risco demais. Mas ele nunca ouviu os palpites e, hoje, 24 anos depois, a Girus está entre as melhores boates do país, projetando até nacionalmente o nome de Pará de Minas. Com excelente estrutura e capacidade máxima para mais de 2.000 pessoas, a Girus movimenta toda a cadeia hoteleira da cidade, assim como a rede de restaurantes, lanchonetes, táxis, estacionamentos privativos e outros serviços. Mensalmente, ela traz a Pará de Minas cerca de 9 mil pessoas. A Girus conta com 100 funcionários que formam uma equipe fiel, conquistada pela confiança e boa remuneração. HUMILDADE - A reportagem GP conversou com o conhecido empresário da noite, como a GAZETA sempre o trata, tão logo ele desceu do palco. Veja. “Quando subi para receber o prêmio me emocionei muito... a boca ficou seca... não consegui falar nada. Eu até peço desculpas (através da GAZETA), pois não sou muito bom para dar entrevistas. Gosto muito é de trabalhar atrás das cortinas e não no palco. Existem aquelas pessoas que nasceram para estar no palco, eu nasci para trabalhar por detrás das cortinas. Mas agradeço a todos os frequentadores e aqueles que contribuem para que a Girus e o nosso trabalho seja reconhecido. Agradeço também aos Pará-minenses que, quando viajam, levam o nome da nossa Casa e acabam fazendo uma propaganda boca a boca. É isso que me fez alcançar esse sucesso que tenho hoje. O segredo para ser bem sucedido, creio eu, é determinação e força de vontade! Quero compartilhar esse prêmio com todos os outros 3 empresários, pois todos são também merecedores”, emocionado Osmar França.

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