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A gripe suína virou pandemia - 14/08/2009

A chamada gripe suína foi considerada, no último dia 11 de julho, pela Organização Mundial da Saúde, a nova pandemia circulante pelo mundo. Está presente em mais de 75 países. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, depois de saber que um paciente de São Paulo adquiriu a moléstia, sem ter tido nenhum contato com pessoas que estiveram no exterior, admitiu que o vírus já circula livremente pelo Brasil. Traduzindo: a partir dessa constatação, todos nós estamos sujeitos a adoecer, como ocorreu com a gripe asiática, de 1957, com a gripe Hong-Kong, de 1968 e, até, com gripe espanhola, de 1918, que vitimou até o presidente eleito, Rodrigues Alves, o futebolista Belfort Duarte e os educadores Anália Franco e Eurípedes Barsanulfo, figuras da mais alta popularidade naquela época. Uma pandemia é, antes de tudo, igualitária. Atinge toda a população, do mais baixo poder aquisitivo até os mais abastados. Até agora, o Brasil tem demonstrado competência para cuidar da gripe suína, vigiando fronteiras e encaminhando os casos suspeitos para isolamento. As providências são importantes, mas isso não é o suficiente. Pelo anunciado, o vírus já saiu do controle e há que se manter a rede primária de saúde alerta, para atender a todos que surgirem com os sintomas. Sabe-se que hospitais e centros de saúde têm recusado pacientes e os orientado a procurar os centros especializados. Agora, isso não pode mais acontecer. Numa situação de pandemia, todas as portas do sistema de saúde – públicas e privadas – têm de estar abertas, para diagnosticar o mal e encaminhar os pacientes para uma solução. Não podem, com o risco de agravar o problema, prevalecer o desumano jogo de empurra, comum ao sistema. São vidas em risco e, principalmente, a saúde de toda a população. O atendimento de saúde

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