Com mais de 70 anos de existência, o Cemitério Santo Antônio, depois da administração Inácio Franco prorrogar um pouco o seu fim, criando túmulos verticais (de gavetas), finalmente ao seu limite máximo. Com poucas quadras e túmulos disponíveis, a saída agora tem de ser a construção de um novo cemitério para a cidade sepultar seus mortos. Para saber mais sobre o assunto, a reportagem GP conversou com o gerente do cemitério, Ildemano Oliveira Silva. Saiba mais
“O cemitério existe desde a década de 40 e acredito que 8 meses a 1 ano é o limite máximo que teremos para ainda usá-lo. Para tanto, estamos suprimindo algumas ruas que não irão prejudicar em nada, onde construiremos novos túmulos para que o prefeito ganhe tempo para elaborar o projeto de um novo cemitério. Já foi feita, inclusive, uma medição pelos topógrafos da prefeitura para saber quantos novos túmulos poderão ser colocados aqui. Restam duas quadras para a construção desses novos túmulos”, dimensiona Ildemano.
SOBRE SEPULTAMENTOS – “Nós temos aqui 2 tipos de sepultamento: 1.) o tradicional, que é um túmulo com 3 gavetas. O sepultado permanece ali por 5 anos e, após esse período, os restos mortais são colocados em uma caixa para um novo sepultamento. Como são 3 gavetas, vamos fazendo um rodízio. Se usar a última gaveta e não tiver como rebaixá-la (sepultamentos próximos), a família tem de comprar um novo túmulo; 2.) já o sepultamento em gavetas, o popular gavetão, é um plano mais barato (cerca de R$ 182,00). Trata-se, na verdade, de um empréstimo por 5 anos. Após esse prazo, família tem de se manifestar se deseja tirar os restos mortais. Caso ela não se manifeste, esses restos mortais são retirados e colocados em um depósito de ossos que o cemitério tem”.
ONDE SERÁ O NOVO? – “O prefeito já vistoriou cerca de 6 novos locais... (não revelou nenhum). É o secretário de desenvolvimento urbano, Jurandyr Leitão, que está à frente desse novo projeto. No novo cemitério terá bastantes árvores e lanchonete. Algo baseado em um cemitério park”.