Noves fora todos os avanços promovidos desde aquele primeiro dia de 2003, em que o povo brincou no espelho dágua do Planalto. Hoje, o mandato de Lula sofre com os percalços da democracia. Para governar, afirmam os pragmáticos, é preciso dar as mãos a Sarneys, Calheiros, Collors, Magalhães e Maias. Outros, radicais, não aceitam a repentina amizade entre aquele que um dia foi chamado de maior ladrão do país com o autor de tais palavras. O problema é que a coisa não encontra limites. Em nome de ter votos no parlamento, o governo topa tudo. As ameaças são simples:
- Ou você me livra a cara ou não aprovará uma medida na Casa!
É assim o giro da máquina chamada democrática. Os chefões não se submetem