Cuidar do seu animal de estimação, além de ser um compromisso com uma vida, é um tarefa que exige responsabilidades. Entretanto, muitas vezes os donos deles acabam deixando seus mascotes esquecidos ou até abandonados. Para falar sobre esse tema, a reportagem GP conversou com o veterinário e coordenador da ONG S.O.S Bichinhos, Idael Cristiano Santa Rosa. Informe-se.
“A população de animais de rua em Pará de Minas ainda não está uma situação calamitosa como em outras cidades, mas já é uma população grande. Parte dessa população de rua, a grande maioria, são animais pertencentes a donos irresponsáveis que deixam seus animais soltos pelas ruas e sem o devido acompanhamento. Então, é necessário uma mudança de conscientização das pessoas, porque o animal não deve ficar desacompanhado pelas vias públicas, para evitarmos agressões, transmissões de doença e os freqüentes acidentes automobilísticos”, enumera Idael.
CRIME – “O abandono animal como os maus tratos também são crimes, reforçados pela lei de crimes ambientais que vai de multa à prisão, dependendo da situação dos maus tratos e se resultou na morte dele. As pessoas precisam ajudar e se responsabilizar mais, não só pelos seus animais, mas pelo o que elas vêem pela cidade. As pessoas têm de deixar de ser omissas, ao presenciar abandonos e maus tratos, documentar tudo que for possível, fazendo um boletim de ocorrência para que os donos sejam penalizados. Cada um tem de ser responsável pelo seu animal”.
PREFEITURA – “O município tem uma lei que fala sobre população de rua e que poderia ser colocada em prática. Essa lei prevê várias coisas, entre elas, o registro animal que é um passo fundamental. A prefeitura também poderia estar instituindo um programa de castração de animais de rua e semidomiciliados no CCZ (Centro de Controle de Zoonose) ou em parceria com veterinários ou organizações não governamentais para que ocorra tudo, de maneira mais rápida”.