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PUBLICAÇÃO DA REDE SINDIJORI/MG DE COMUNICAÇÃO - 29/05/2014

MAIORIDADE PENAL A farsa a fala dos progressistas, entre aspas, sobre a maioridade penal. Os adversários da redação da maioridade penal, que formam um lobby fortíssimo, confundem impunidade com a defesa de direitos humanos. Fazem uma lambança danada com os dados. Esses progressistas citam exemplos de países em que a maioridade penal se dá, como no Brasil, aos 18 anos, e utilizam-se desse argumento para não votar a alteração da matéria. O que eles esquecem é que nos referidos países existe, no mínimo, duas diferenças fundamentais: 1ª.) Lá, a detenção e a aplicação da pena varia conforme a gravidade do crime, mesmo no caso dos menores, e é de fato imposta; e 2ª.) No Brasil, a lei é aplicada de forma a beneficiar o infrator, sempre sob a ótica equivocada da avaliação dos direitos dos jovens e adolescentes... (FOLHA ANDRADENSE, de Andradas/MG). QUE PAC 2 É ESSE? Dados do IBGE apontam que 9 entre cada 10 obras de saneamento ainda não foram concluídas. Dos 7.234 empreendimentos previstos na 2ª fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), apenas 886 foram concluídos, pouco mais de 12% das obras previstas. O total de iniciativas que ainda estão em fase de contratação, ação preparatória ou licitação, também surpreende: 2.541, quase o triplo das obras já entregues. A meta do PC Saneamento, que faz parte do eixo Cidade Melhor do programa, é beneficiar 3.498 municípios em todos os Estados do país, o que abrange 63% dos municípios existentes. Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul estão entre os Estados com maior número de ações que recebem investimentos com 804, 645 e 596 empreendimentos, respectivamente. Distrito Federal, Roraima e Amapá, unidades da federação que englobam apenas 2% da população brasileira, figuram no fim da lista, com apenas 98 ações. Na Bahia, o principal projeto, considerado o 9º Balanço do PAC 2, é o de despoluição da Baia de Todos os Santos. O programa prevê ampliação e melhoria dos sistemas de esgotamento sanitário em 12 municípios da Bahia, incluindo obras em rede coletoras e estações de tratamento. Já foram concluídas as obras em São Felix, Itaparica e Madre de Deus. As 11 restantes (3 em Salvador) encontram-se em obras. De acordo com o balanço do Programa, contribuem para o atraso das obras problemas de desapropriação de áreas e morosidade na adequação dos projetos e na aprovação das reprogramações. Em Minas Gerais, são consideradas emblemáticas as obras de tratamento de esgoto na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Investimentos que, segundo o tal balanço, vão assegurar a despoluição da Bacia do Rio Paraopeba, afluente do rio São Francisco. Dos 27 empreendimentos previstos, 20 já foram concluídos com destaque para as intervenções nos municípios de Ibirité, Lagoa Santa e Matozinhos. Estão em obras ações em Ribeirão das Neves, Nova Lima, Belo Horizonte e Contagem. As obras de implantação de interceptores em Betim são as únicas que se encontram em fase de licitação. Entre os 9 empreendimentos classificados como emblemáticos no Rio Grande do Sul, 8 se referem a obras de despoluição dos vales dos rios dos Sinos, Guaíba e Gravataí, que beneficia 7 municípios. Apenas uma iniciativa consta no relatório do PAC 2 como concluída. 7 ações estão classificadas como em obras. (DIÁRIO BOCA DO POVO, de Sete Lagoas/MG). JORNALISMO PICARETA Se o Brasil fosse um país sério, certas publicações que temos por aí acabariam antes de começar. Não encontrariam leitores e muito menos patrocinadores dispostos a se associar a produtos tão esdrúxulos, amadores e carregados de erros de todo tipo, a começar pelos golpes vergonhosos na nossa língua portuguesa até o desleixo total na seleção de notícias. Os mais perigosos são aqueles que até se parecem com um jornal, têm jeito de jornal e têm matérias, como em todo jornal. Mas, no fundo, não é jornal; é um remendo de textos, fotos e piadas, tudo copiado da Internet. São perigosos, porque se apresentam com uma roupa que não lhes serve, pois não são jornalistas, não fazem jornalismo e não produzem um jornal. Iludem o leitor e, mais ainda, o anunciante, que joga seu dinheiro em um produto pirata, sem regularidade, sem jornalista responsável, sem credibilidade, sem periodicidade, sem tiragem e sem produção própria. Alertar o mercado das picaretagens que existem na área de comunicação e jornalismo é uma tarefa ingrata, mas não temos escolha. Como jornalistas profissionais, temos de zelar por nosso ofício. É nosso dever, é nossa obrigação! O Sindijori apoia essa causa. Por isso é que muitos veículos de comunicação editados por esse nosso interior mineiro não são nossos associados. Para fazer parte do quadro de associados do Sindijori, o veículo tem que ser sério, pois nossas exigências são grandes. (JORNAL ACONTECE REGIONAL, de Capelinha/MG).

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