Muitos não sabem, mas o pará-minense Cel. Benjamin Guimarães (À E na foto) foi um grande filantropo brasileiro. Ao lançar suas sementes nesta terra, fez surgir aqui um povo realmente beneficente. Benjamin nasceu em Igaratinga, distrito de Pará de Minas, onde, desde criança auxiliou o pai no balcão da pequena casa comercial. Já nessa época se preocupava como sofrimento alheio. Esse sentimento nobre de amor ao próximo acompanhou-o por toda a vida. Praticante da caridade, ele o fazia de modo prático e inteligente, fundando ou auxiliando as obras sociais. Transferiu-se, ainda menino, para Bom Sucesso/MG, onde se dedicou ao comércio e cresceu. Mais tarde, foi para Valença/RJ, onde adquiriu uma fábrica de tecidos, tornando-se um dos maiores industriais do país. Montou seu escritório central no Rio de Janeiro/RJ, onde passou a residir, fundando diversas fábricas e indústrias em Minas, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Onde quer que instalasse uma indústria ou uma casa comercial, seu 1º cuidado era fazer funcionar uma instituição de amparo e proteção aos seus auxiliares. Em Belo Horizonte/MG, construiu o grande e moderno Hospital da Baleia para atender crianças com tuberculose. COOPERATIVA - Pará de Minas também recebeu a sua mais dedicada atenção. Em 1934, fundou o Instituto de Artes e Ofícios destinado a meninos indigentes que não chegou a funcionar. Porém, em virtude de um acordo firmado entre sua diretoria e o governador Benedito Valadares, foi criado em Pará de Minas uma Fábrica Escola destinada a formar técnicos em laticínio. Mais tarde, o secretário da agricultura do estado Dr. Giannetti fechou a escola, doando o prédio