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QUAL SERÁ O DESTINO DESTA CIDADE SEM ÁGUA? - 26/06/2014

Desde agosto de 2013, os pará-minenses vêm se perguntando qual será o destino da água de uma Pará de Minas sem água? A população está dividida entre o que diz a Copasa e o que diz a prefeitura, mas é uma só no quesito reclamação geral da falta d’água. Para tentar entender o que realmente anda acontecendo, a reportagem GP conversou, desta vez, com o prefeito Antônio Júlio que falou deste e de outros assuntos. Saiba mais. “A Copasa continua sua lentidão para resolver os problemas. Perfurou um poço na praça Torquato de Almeida, mas ainda não colocaram o poço para funcionar. São coisas de emergência, pois a Copasa, enquanto estiver aqui, tem de responder para a população sobre essa falta d’água. Muitos pensam que se eu renovar o contrato resolverá o problema, mas não irá resolver, porque o problema é muito grave e só iremos ter uma solução, quando começar o período de chuvas. Estou cuidando dos interesses do município de Pará de Minas e eu não faço contrato da forma que ela quer fazer, porque não serei irresponsável de fazer isso. Não existe nenhum tipo de atrito, é apenas uma questão comercial, de interpretação do contrato. A Copasa tem o seu funcionamento e a prefeitura tem a sua forma. O diretor da Copasa disse à imprensa que a prefeitura deveria tomar um posicionamento e eu já tomei: é o Processo Licitatório que está em andamento. No dia 15 de julho, teremos a Audiência Pública e perto do dia 20 já estará aberto o Processo Licitatório”. DE QUEM É A CULPA? – “Não é a assinatura do contrato que irá colocar água nas casas das pessoas. A Copasa não fez investimento, ficou todos esses anos sem contrato e não se preocupou com a falta de água. Eu não tenho culpa, mas, infelizmente, na cidade, tudo é culpa do prefeito. Esse é um assunto que me incomoda muito. Estou viajando e conversando com pessoas que conhecem o processo e Pará de Minas vai dar exemplo para Minas Gerais. A Copasa quer manter um monopólio na cidade, ela não permite que outras empresas venham trabalhar no sistema de saneamento. A Copasa possui uma gestão política, pois o financeiro está nas mãos dos espanhóis, que detém 59% da empresa. Estamos bem embasados técnica e politicamente para enfrentar essa briga. Estamos tendo essa discussão em um momento de muita dificuldade, mas esse momento nos obriga a ter mais responsabilidades e visão do futuro”. E ESSE TRÂNSITO CAÓTICO? - “O trânsito vai piorar, cada vez mais. Não temos muito o que fazer, mas precisamos tomar posicionamento, principalmente na rua Benedito Valadares. Pará de Minas emplaca cerca de 60 carros por mês, mas as larguras das ruas continuam as mesmas. Vamos ter de tomar medidas drásticas ou aguardar o relatório de trânsito que está sendo feito por uma empresa especialista em trânsito que contratamos. Mas temos de ter cautela e esperar chegar os projetos para tomarmos uma posição. Existe muito abuso dos motoristas e as ruas do Centro são muito estreitas. Não vemos saída fácil... Precisamos de ousadia e é isso que estou aguardando da empresa contratada”. E O NOVO CEMITÉRIO? – “A câmara municipal aprovou o projeto e devemos colocar em licitação, no início do mês de julho”.

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