Ao analisar o panorama nacional, verificamos que o eleitor patafufo segue a risca o preceito de Dar a César o Que é César. Observa-se que não existe confusão alguma do eleitor em quem e porque votar, exercendo a sua cidadania, da maneira mais democrática. Vocês se lembram da campanha contra o Cadeião quando o, então deputado Antônio Júlio, conseguiu sua vitória nas urnas, em 2002, contrapondo-se ao ocorrido com seu oponente político, em Pará de Minas, Eugênio Mansur, que obteve mais votos? Em 2004, Inácio Franco foi para a reeleição e, dessa vez, com Zezé Porfírio de vice, e conseguiu êxito. A principal oponente era Darci Barbosa, candidata do deputado Eduardo Barbosa que veio a ser reeleito, em 2006. Trocando em miúdos, o eleitor observa as candidaturas e as possibilidades, analisa com precisão qual é o interesse de uma sociedade. Este ano, novamente, voltaremos às urnas, e não cabe aos pré-candidatos confundir a cabeça do eleitor, “vender terreno na lua”, fazer mágica com números, pois, nem com a decisão do TSE, de aumentar cadeiras da Assembleia Legislativa e da Câmara dos Deputados, muda o cenário. Pará de Minas não consegue eleger, sozinha, nenhum deputado estadual e federal. Se existir candidato com expressivo poder de voto fora do município, corremos o risco de presenciar a seguinte situação: 2 deputados estaduais e 1 deputado federal. Mais que isso a matemática não fecha. O número de votos de uma coligação para deputado estadual, em 2010, foi de 189.000 para eleger um único parlamentar; para deputado federal, no mesmo ano, foram necessários 274 mil votos para uma coligação eleger um candidato. Não podemos antecipar eleição, mas observar os interesses de cada candidato. Argumentos, propostas, que visem 2016 existem e o discernimento é a mola mestra para o entendimento. Vale a reflexão árabe: Louco é o viajante que quer construir uma casa no caminho...