Sentimos na obrigação, pelo papel social de nossa instituição, de alertar a população a respeito das condições que estamos passando, nos últimos meses. A estiagem nos leva a condições extremas, pois a FALTA DE ÁGUA potável pode levar a situações precárias de higiene sanitária, trazendo como consequências doenças infectocontagiosas que podem se alastrar de forma desastrosa, levando a uma EPIDEMIA de difícil controle. Nossas crianças e idosos são, pelas condições imunológicas, o elo mais importante de nossa atenção. Sabemos que situações extremas podem levar a atitudes também extremas como buscar água em lagoas, rios, ribeirões, etc.. Porém, essas águas não são devidamente tratadas o que pode ser um veículo poderoso de TRANSMISSÃO DE DOENÇAS. Portanto, elas devem ser filtradas, fervidas e algumas gotas de água sanitária devem ser colocadas nelas, antes do consumo. Assim, estaremos resguardando a nossa saúde e de nossa família. Águas de poços e cisternas devem passar por análise microbiológica para afastar a possibilidade de CONTAMINAÇÃO NO SUBSOLO. Há, neste momento, uma tendência ao estoque de água em reservatórios que muitas vezes são inapropriados, podendo, também, trazer contaminações, além de ser um ambiente favorável à proliferação de vetores como o MOSQUITO DA DENGUE. Essa doença que pode ser fatal como já vimos em anos anteriores.
Com essas medidas, estaremos agindo de forma consciente, protegendo nossa comunidade neste período crítico que, infelizmente, estamos passando. Vamos agir com inteligência para que as conseqüências sejam miminiadas. Estamos convictos de que o poder público está em alerta, sabedores dos riscos que nossa comunidade está correndo. Porém, neste momento, devemos ser solidários e cada um fazer a sua parte, de forma responsável.