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20/12/2024


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PUBLICAÇÃO DA REDE SINDIJORI/MG DE COMUNICAÇÃO - 25/07/2014

O CAMBALACHO DAS LICITAÇÕES O Senado tem procurado votar o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC). A proposta da relatora, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), estende esse regime para todas as licitações e contratos da União, Estados e municípios. O Brasil é a Terra do Cambalacho, comandado por políticos do alto escalão. Aqui só se dá bem quem vive da política ou dos cargos públicos arranjados. Os jovens mais esclarecidos não querem ficar no Brasil, tal é o grau de corrupção impregnada no tecido político, na ética, na moral e em nossas instituições. Quando se cria um mecanismo fiscal, que deveria ser irretocável, para combater as falcatruas e negócios ilícitos públicos, eis que a Lei de Licitações é atingida em cheio para atender os descaminhos políticos de grupos que não se conformam com a seriedade das leis. Para eles, a lei dificulta os seus negócios escusos. Já dissera o ex-presidente Lula que o TCU dificulta as obras do governo. E, nesse sentido, a senadora Gleisi Hoffmann, brilhante defensora do jeitinho brasileiro de encontrar saída para os negócios cambalachoados, mostra o seu alto Q.I. para furar as barras da lei. E é com esse espírito da democracia petista, de desrespeitar as leis, que a senadora arquiteta, com a sua esperteza solerte, uma nova ordem das licitações públicas. Portanto, este também é o país de políticos que não se pautam pela moralidade pública. Mal acostumados, estão sempre a serviço dos interesses partidários, esquecendo-se de que foram eleitos para representar os anseios sociais, bem como fiscalizar as ações do Executivo. Mas dá para compreender muito bem porque o governo deseja licitações públicas facilitadas. Afinal, ele deve muito ao setor privado por sua eleição; foi o partido que mais arrecadou dinheiro entre os empresários. Nos 3 1ºs anos de mandato da presidente Dilma Rousseff, os petistas amealharam, em doações privadas, quase 5 vezes mais do que os tucanos e 13 vezes mais do que os socialistas. (JORNAL DE MONTES CLAROS/MG). PALAVRAS AO VENTO... "Nós podemos, vamos dizer assim, tapear as obras de modo que melhore a operacionalidade, sem terminá-las". GUSTAVO DO VALE, presidente da Infraero, admitindo que as obras no aeroporto de Confins não ficarão prontas até a Copa. E já sugerindo logo um jeitinho... "Essa facada que ele deu no meu filho está no meu coração e nunca mais vai sair". MARIA TEODORITA DA SILVA, mãe do jovem de 26 anos assassinado durante um assalto na região da Pampulha em Belo Horizonte. O rapaz era pai de um bebê de apenas 27 dias. "Tirar o Ronaldinho é como tirar qualquer jogador". LEVIR CULPI, novo treinador do Galo (Clube Atlético Mineiro), fazendo questão de mostrar pulso firme, na chegada... "Se mata, bate e oprime, não joga no nosso time"! FRASE EM CARTAZ DE PROTESTO, em Montes Claros/MG, contra a contratação do goleiro Bruno pelo time da cidade. "Os nossos grandes dirigentes não sabem administrar nem a casa deles". FERNANDO MELIGENI, tenista, durante participação em um evento em Belo Horizonte, ao ressaltar que o problema do esporte no Brasil não é a falta de investimento, mas a má administração. UM CARRO DE R$ 129 MIL PARA O PREFEITO Um processo licitatório foi aberto em Formiga/MG para a compra de um veículo 0KM, modelo 2014/2014 para uso do prefeito Moacir Ribeiro. O pregão de número 0047/2014, que especifica o tipo de veículo e o valor limite que chega a módicos R$ 129.266,67 foi alvo de muitas criticas da população. Além do valor considerado alto, as especificações para a aquisição do veículo não são nada modestas. Entre os itens indispensáveis são: possuir no mínimo 8 airbags, potência mínima de 230 CV, sistema de estacionamento automático, alerta de colisão, teto solar elétrico, comandos de voz com funções de áudio, telefone, ar condicionado e navegador, dentre outros. Exigências que só são atendidas por veículos considerados de luxo. A compra de veículos de valores aproximados ao licitado em Formiga para uso dos Ministros do Superior Tribunal Federal também não passou em branco e, igualmente, foi motivo de muitas críticas, em razão dos altos gastos. A corte empenhou, no último dia de 2013, a quantia de R$ 914,9 mil para a aquisição de 7 modelos Hyunday, Azera, para a renovação da frota. Em outubro de 2013, o Supremo já havia comprado outros 14 veículos no valor de R$ 60 mil cada. Tão determinado quanto o residente do STF, ministro Joaquim Barbosa, que não voltou atrás na compra dos Sedans de luxo, está Moacir Ribeiro que, em entrevista concedida ao radialista Jaime Mendonça, avisou: - São pessoas maldosas que não gostam que eu seja prefeito, que não gostam da minha pessoa, mas vão ter que engolir, porque eu vou comprar. Durante a entrevista, Moacir disse ainda que o carro do gabinete, um Volkswagen Bora, está em péssimas condições e que, toda vez que ele viaja para Belo Horizonte e Brasília/DF, o carro estraga. Moacir disse ainda; - De camiseta e em um veículo ruim, assim, não me deixam entrar nem nos estacionamentos de Belo Horizonte e Brasília. Dentre os veículos que atendem as exigências do prefeito estão o Hyundai Azera, o Ford Fusion, o Honda Accord e o Kia Cadenza". Ser prefeito de Formiga é bem demais! (JORNAL NOVA IMPRENSA, de Formiga/MG). IMPOSTÔMETRO... O Impostômetro da ACSP - Associação Comercial de São Paulo, chegou à marca dos R$ 500 bilhões. O valor corresponde a todos os impostos pagos pelos brasileiros desde janeiro deste ano para a União, Estados e municípios. Criado em 2005, o impostômetro mostra em tempo real quanto os brasileiros pagam em impostos. "O nosso desempenho atual mostra que arrecadamos mais e crescemos menos. Grande parte dos impostos recolhidos vão para cobrir gastos e custeios da Máquina Pública. E sobra pouco para investir em infraestrutura, segurança e saúde. Ninguém suporta mais aumento”, esbraveja o presidente da ACSP, Rogério Amato. (PORTAL UAI, de Belo Horizonte/MG). * Participe do Congresso Mineiro de Comunicação: (31) 3273-3066, 8465-7428, 9279-0366, 2512-3895, [email protected] ou [email protected]

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