Um recém-nascido de 6 dias de vida foi sequestrado na madrugada desta quarta-feira (5), em Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro, por uma jovem de 19 anos que conheceu a mãe da criança pelo aplicativo WhatsApp.De acordo com o relato da vítima à Polícia Militar (PM), ela conheceu a suspeita por meio de um grupo da ferramenta há cerca de cinco meses. No dia 31 de outubro, ela deu à luz um menino no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) e a conhecida foi à casa dela na última segunda-feira (3) para conhecer o bebê.
A jovem se ofereceu para dormir na casa, na rua Doutor Sergio Oliveira Marques, no bairro Tocantins, para ajudar a cuidar do recém-nascido. Tudo corria bem, até que, nesta madrugada, a mãe foi checar o filho e não o encontrou no berço. Além disso, não achou a suspeita na casa.
A mulher chamou a PM, que fez um levantamento com os moradores da região e descobriu que um táxi teria parado na frente da casa do bebê. Com essa informação, os militares fizeram contato com todas as empresas de táxi da cidade e encontraram o taxista que fez a corrida.
O homem informou que levou uma mulher com uma criança de colo para rua Maximiliano Carneiro, no Bairro Luizote de Freitas. No local, a PM encontrou a suspeita e o menino, que estava no quarto dela.
A jovem alegou que o filho era dela e que teria dado à luz há dois dias. A mãe da suspeita disse à polícia que a filha saiu de casa dizendo que iria a um médico e voltou com o menino, dizendo que tinha tido ele.
O bebê não teve nenhum ferimento e foi entregue à mãe, que estava transtornada e se lembrou de ter tomado um remédio oferecido pelo suspeita na noite anterior. A jovem foi encaminhada para delegacia.
Diante do delegado, S.F.S.R. continuou negando o crime, dizendo que o bebê era dela. Mais tarde, acabou confessando e afirmou que o raptou, porque gostou muito dele. A suspeita assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência, por ter sido considerado um crime de menor potencial ofensivo (subtração de incapaz) e terá que comparecer a uma audiência no Juizado Especial.
FONTE:O TEMPO