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Nº 2046
14/11/2024


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FALA LEITOR - 12/12/2014

OS CRIMINOSOS DA PRATELEIRA DE CIMA O país passa por um importante momento: a Polícia Federal age de maneira forte contra os criminosos da prateleira de cima. Salvo engano, pela 1ª vez, grandes figurões das maiores empreiteiras foram conhecer o lado de lá das grades. Trata-se de uma grande oportunidade de iniciarmos a importante mudança dessa nossa cultura de impunidade para quem é poderoso. Nossa democracia amadureceu ao ponto de termos imprensa, polícia e judiciário completamente livres. Essas são condições essenciais para moldarmos um Brasil mais justo. Há que se cuidar, porém, da radicalização. Há intensa boataria, intensificada pelo poder da internet, espalhando barbaridades como se fossem notícias. São exemplos de boatos a morte por envenenamento do doleiro Alberto Youssef, divulgado no dia do 2º turno das eleições ou o pacote econômico com confisco que estaria preparado para o 1º dia de 2015. É importante que a oposição se posicione democraticamente. Não é papel de uma oposição responsável abrir espaço para o frutificar de boatos criminosos que podem colocar em risco instituições ou gerar movimentos anormais na economia e na vida das pessoas. O lastimável pedido de intervenção militar, embora não tenha juntado mais do que ½ dúzia de aloprados no vão do Masp, ganhou espaço na mídia suficiente para assustar. É tempo de reorganizar o país, de caçar corruptos e corruptores. É tempo, também, de responsabilidade democrática e defesa da verdade. (BRUNO QUIRINO, Divinópolis/M.G, cujo título original é Responsabilidade Democrática). TRÂNSITO LOCAL: TERRA DE NINGUÉM Não sei o que está acontecendo com esses motoristas da cidade. Estamos em meio a um caos urbano! Na minha ida e volta do trabalho, sempre me deparo com algum veiculo, carro ou moto jogado pelas ruas da cidade, cercado por uma aglomeração de pessoas ou viatura da polícia ou bombeiros. Não é exagero. Todo dia vejo acidente. Está insuportável andar tranquilamente nesse trânsito, onde limite de velocidade são desrespeitados, setas não são acionadas, cruzamentos são esquecidos, sem falar na falta de atenção para com o próximo e essa pressa sem cabimento. Até quando? Quando você ingressa na auto-escola, você aprende Direção Defensiva, porém, quando se vê na prática, você encontra é uma Direção Agressiva! Mas quem é o culpado? Os centros de formação? Os motoristas? A polícia? As placas de sinalização? Não, nós somos os únicos culpados! Queremos ser os donos da pista, chegar em 1º lugar e disputar o Grand Prix de Acidentes. Poxa, vamos parar com isso? Respeito e educação são essenciais. Vamos por em prática, então! E por falar em educação, essa palavra é inexistente no trânsito. Venho vendo e ouvindo vários xingamentos entre motoristas como se insultar o outro fosse resolver o problema, porém buzinar e gritar não vai fazer o trânsito fluir melhor; só vai deixar o amigo do lado mais nervoso e estressado. Tenho de chamar atenção também para os pedestres aventureiros: usem a faixa de pedestres, mas cuidado na hora de atravessar, pois o Ministério Público obrigou a criar essa elevação que deverá aumentar o número de acidentes, porque são pouquíssimos veículos que estão reduzindo a velocidade. Os ciclomotores também são um inferno no trânsito. Quando eu era adolescente era um luxo ter uma bicicleta. Hoje, o que vejo é a molecada puxando na roda e desafiando a polícia. Usam um adesivo nos capacetes com o número 244. Para quem não sabe, o artigo 244 do Código de Trânsito refere-se a: * trafegar sem usar capacete ou com garupa sem capacete; * fazer malabarismo; * ou equilibrar-se em uma roda (infração gravíssima). Mas não são só os ciclomotores. As motos também estão impossíveis! Eu sei que há muitos andando sem habilitação por aí com documentação irregular e sem noção alguma de trânsito. São os capetas das duas rodas. Escrevi este texto, porque sei que, mais cedo ou mais tarde, poderei ser a próxima vítima. Afinal, o que tenho visto de irregularidade é absurdo! São várias situações que acontecem no meu trajeto de 6KM diários de ida e vinda de minha casa ao trabalho. Vale lembrar que o beijo no asfalto não é doce e o abraço no calçamento não é macio! Infelizmente, o trânsito de Pará de Minas é uma terra de ninguém, onde cada um dirige do jeito que quer, entra onde for melhor e respeita se quiser. Vamos nos conscientizar: trânsito não é vídeo game. (RAFAEL VIDAL, P.M/M.G). NÃO SEJA UM LÍDER DE CRACHÁ Uma das diferenças mais gritantes que existem nas empresas é o líder de fato e o líder de crachá. O 1º é motivador de pessoas, inspirador... O 2º age na mesmice (como chefe), vira e mexe, procura erros, toma decisões em detalhes equivocados até, simplesmente, para fazer valer sua autoridade. É um autêntico inseguro. Nesse caso, para esse tipo de chefinho o relatório é muito mais importante que o resultado. Uma pergunta que sempre tenho que responder é a seguinte: De onde surge a motivação do ser humano? Desde que o mundo é mundo, a motivação existe e sempre estará relacionada à escolha de caminhos e atitudes na tomada de decisão. O ser humano usou seu cérebro, inicialmente, para a sua sobrevivência, sempre vivendo em grupos que vamos chamar aqui de família. Essa motivação persiste até os dias atuais. E hoje, o que mais importa para obter toda essa vivência de resultados chama-se relacionamento. A arte de liderar é igual à arte da política: Sempre em 2 caminhos, como tudo na vida. Ou você escolhe a arte de fazer amigos, mesmo sabendo dizer não, quando é preciso; ou então, será um míope corporativo, um fazedor de inimigos e um construtor de resultados medíocres. Veja o que disse o rei Salomão disse: “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos”. Sempre teremos 2 caminhos, vivemos mesmo num mundo de escolhas. O líder deve saber trabalhar com duas situações: * Primeiramente, que ele estará diante de pessoas e elas são, na sua essência, muito diferentes com reações e perfis diferentes. * 2º, reconhecer o que a maioria das lideranças no mundo reconhece. Isso é, entender que o grande desafio para se atingir metas e objetivos passa por uma equipe motivada. O que fazer? Saber aceitar as diferenças individuais e, ao mesmo tempo, trabalhar o potencial de cada um. Não se pode construir uma empresa 100% em excelência e resultados com uma equipe 50% em comprometimento com metas, qualidade ou mesmo na aceitação de desafios. Afinal, não existe ½ meta! Mas também não se constrói metas com líderes de crachás (figurinha carimbada de alguns chefes) que trabalham o terrorismo no dia a dia, quando sua ênfase é somente respeitar as normas e cobrar relatórios. Nesse caso, adeus resultados! Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus! (GILCLÉR REGINA, Belo Horizonte/MG).

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