Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
Fundação: Francisco Gabriel
Bié Barbosa
Alcance, credibilidade e
imparcialidade, desde 84
ANO 40
Nº 2043
28/10/2024


Notícias
Notícias

“Fiz tatuagem e arrependi. E agora”? - 12/12/2014

Dragão, carpa, caveira, fada, estrelas, nomes... São inúmeras ideias e opções de desenhos para tatuar o corpo. Mas o que fazer quando pintar aquele arrependimento e a pessoa quiser apagar o que gravou na pele? A reportagem G.P. conversou, mais uma vez, com o tatuador Valter Guedes, 31, sobre essa polêmica. Confira. “A pessoa tem de pensar muito bem, antes de fazer uma tattoo, especialmente na hora de fazer uma homenagem para a pessoa amada, pois o relacionamento pode acabar, mas a tatuagem vai acompanhar o tatuado pelo resto da vida... Além disso, também acontece da pessoa ir num tatuador ruim que faz um desenho qualquer; aí, o cliente se arrepende e procura outro profissional para cobrir o desenho. Então, tem de pensar muito e conhecer o trabalho do tatuador para não se arrepender depois”, alerta Valtinho, como é mais conhecido. TEM JEITO? – “Tem como fazer a cobertura, que chamamos de cover-up, mas o cliente acaba ficando sem muita opção, pois o tatuador irá avaliar o que dá para ser feito para cobrir 100% da antiga tatuagem. Tentamos desenvolver ideias, a partir do desejo do cliente, mas existem limitações e a antiga tatuagem é uma delas. Então, não dá para ser qualquer desenho. Sempre recebo pessoas que desejam cobrir antigas tattoos. Às vezes, são nomes ou desenhos, principalmente tatuagens feitas há 15 anos e os clientes querem um novo trabalho, já que hoje em dia a arte é mais elaborada. Mas já deparei com tattoos que não davam para fazer nada; já dispensei trabalhos que eram impossíveis de cobrir... Faço isso, porque tenho o direito de resguardar meu nome, pois ele é minha propaganda e isso pode acabar danificando o nome que levamos anos para inserir no mercado. Então dependendo da situação, eu não faço, dispenso”.

Mais da Gazeta

Colunistas