Diferentemente de Pará de Minas, onde o risco da dengue existe,
mas está longe de passar por uma epidemia, na vizinha cidade
de Pitangui/MG a situação é bem outra. Distante a apenas 37
quilômetros de Pará de Minas, Pitangui já registrou casos até
de dengue hemorrágica e, ao que tudo indica, exames também
deverão confirmar um óbito. A população está preocupada
com a situação. Fora isso, existem ainda várias notificações
da dengue comum, o que requer ações imediatas da prefeitura
pitanguiense e da própria população. A secretária da saúde,
Luana Duarte Medeiros, disse que o município tem se
mobilizado no combate ao mosquito transmissor da doença.
Ela, que assumiu o cargo em outubro do ano passado, disse
que a prefeitura de lá tem tomado várias providências. Entre
as principais, está o mutirão da limpeza que começou com
um trabalho nos lotes vagos e agora movimenta os bairros
e a região central com forte presença dos agentes de saúde
que estão distribuindo sacos plásticos para facilitação do
recolhimento do lixo. A secretária informou também que
Pitangui conseguiu verba federal para o enfrentamento da
doença. Luana Medeiros, porém, negou que os focos estejam
espalhados por toda a cidade. Segundo ela, os infectados
são geralmente trabalhadores que viajam todos os dias para
municípios vizinhos como Nova Serrana/MG.
SITUAÇÃO LOCAL – Em Pará de Minas a situação é
realmente bem diferente, pois a Vigilância Sanitária vem
mantendo durante todo o ano um exaustivo trabalho de
prevenção contra os focos da doença. A reportagem GP
conversou com o responsável pela vigilância, Adilson Batista.
Veja.
“A situação da dengue é grave em várias cidades da região,
assim como em Pitangui, mas aqui em Pará de Minas
continuamos fazendo trabalhos de prevenção de casa em casa
e mutirões pelos bairros. Neste ano, temos cerca de 79 casos
suspeitos da doença e 6 confirmados (durante os 12 meses
de 2009 foram registrados 18 casos da doença na cidade).
Mas as pessoas não precisam se preocupar, pois não há o
risco de epidemia na cidade. Entretanto, cada um deve fazer
a sua parte evitando deixar água parada em lotes, locais de
trabalho e residências”, explica Adilson.