BIÉ BARBOSA, jornalista e publicitário (UFMG), nascido em Pará de Minas em 22/11/53, é casado com Maíza Lage com quem tem 4 filhos. SEU LEMA: “O SENHOR É MEU PASTOR, NADA ME FALTARÁ”! |
VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu).
Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 2026:
Recebi, via whatsApp, com muito gosto, o texto de uma talentosa leitora, perguntando-me se eu teria interesse em publicá-lo aqui no GP Jornal. Ao lê-lo, fiquei tocado com a bem elaborada crítica que ela escreveu, enquanto mãe. Também pudera, pois ela é filha de uma inteligente colega de escola que eu tive, no ensino médio que, na época, a gente chamava de científico, bem como é sobrinha de uma escritora que, inclusive, já teve alguns de seus sensíveis textos publicados aqui, também. Sendo assim, o texto dela não poderia ser veiculado na coluna Grito Popular, ao lado. Merecia um destaque maior e, com certeza, vale a pena conferir.
Desde o início, percebo que Anne gosta de ambientes abertos. Parece se acalmar sentindo o vento, o sol, no meio de árvores... e agora, com 3 meses de vida, os passeios externos passaram a ser, inclusive, recomendação médica, para oferecer estímulos. Mas as ruas parecem não nos convidar para isso. Tanto em Belo Horizonte, quanto em Pará de Minas, as tentativas de sair de carrinho são tensas. Em grande parte, os passeios, às vezes muito estreitos, estão esburacados. Mesmo sem ir longe, chegar na padaria mais próxima, é desafiador. Fico me lembrando da Alemanha, que me impressionou pela largura dos passeios. Ao contrário daqui, eu sentia como se a rua me convidasse a andar, pedalar... a viver a cidade e não apenas na cidade. Planejar a cidade é, em grande parte, responsabilidade do poder público, mas é também dos construtores (engenheiros e arquitetos) e de todos nós. Em frente ao prédio que moro atualmente, estão iniciando um empreendimento. A 1ª coisa que fizeram foi arrumar a entrada, refazendo o passeio. Certamente, pensando em atrair compradores, mas essa seria uma boa prática para qualquer construção... e para realizar a obra, a prefeitura exigiu que seja preservada uma área próxima que, acho ser mais um benefício do empreendimento. Por que não é comum vermos essas compensações? Inclusive os construtores em geral poderiam incorporar ações desse tipo ao criar um projeto, para que nós pudéssemos priorizar moradias com essas ofertas. Evitar tragédias, como a do Rio Grande do Sul ou como as enchentes que aconteceram em Minas há 2 anos demanda planejamento de cidade, de área comum. Não basta orações, ainda que sejam valiosas... os passeios - lugares de passagem de pedestres - são um ponto da falta de cuidado com a cidade e é preciso ir muito além... MARINA BROCHADO, PM, cujo título original é O Buraco é Mais Embaixo.
E você, costuma ter um importante e positivo olhar crítico sobre Pará de Minas, com a intenção de ver esta cidade progredir?
UMA BOA LEITURA!
O editor GP escreve mais uma crônica: DE ONDE VÊM A ANSIEDADE, A ANGUSTIA E A DEPRESSÃO?