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ANO 41 - Nº 2051
20/12/2024


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GRITO POPULAR - 07/04/2022

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Veja também outras queixas da edição anterior abaixo.

USAR OU NÃO USAR A IVERMECTINA?

“Não custa nada fornecer Ivermectina para todos que estiveram e alguns poucos que ainda estão em tratamento para cura da covid-19 e para a população em geral, pois afirmo que mal não faz. Tomei um comprimido para cada 30KG do meu peso corporal e isso, realmente, enfraquece o vírus. Basta tomar uma vez por semana e quem toma não tem nada a perder. Os governantes deveriam ter sido mais espertos. Se estavam com medo da Ivermectina, deveriam ter usado para teste em um pequeno grupo, os moradores de um bairro todo, por exemplo. Aí, eles veriam os brilhantes resultados pelos próprios olhos. Aliás, a Pfizer já está fazendo isso, mas a experiência custa quinhentos e noventa dólares. Povo e governantes do Brasil tinham que ser mais espertos, pois foi isso que salvou a minha vida!”

NOTA DA REDAÇÃO - Como a sugestão do leitor é um assunto muito polêmico e que, até hoje, não houve estudos científicos conclusivos que validam tal sugestão, a reportagem GP conversou com o novo diretor financeiro da Unimed e vencedor do 34º Garra Profissional, na saúde, o médico patologista Rair Xavier. Confira.

“Como salientou a nota, o assunto em questão é no mínimo controverso, mesmo entre os profissionais da saúde. Não é uma questão específica da minha especialidade. O tratamento de infecções virais é mais afeito aos especialistas em infectologia. No entanto, posso fazer algumas considerações: * é verdade que a Ivermectina, em doses corretas, é um medicamento seguro, já usado na medicina, há muitos anos; * no entanto, apesar de haver estudos atribuindo benefícios no combate ao covid 19, como essa doença é relativamente recente, ainda não houve tempo necessário para maturação e comprovação definitiva desse tratamento em relação à covid; * além do mais, a automedicação sem acompanhamento médico não é prática recomendável; * a outra questão é sobre política pública de saúde, tema ainda mais polêmico, pois fazer uso de medicação em escala populacional ou experimentos de tratamento em humanos, para doenças ainda não completamente conhecidas, levantam importantes questões éticas, impossíveis de serem abordadas a contendo, em poucas palavras; * devo salientar ainda que o uso de medicações ou quaisquer outros tratamentos, para quaisquer doenças, é uma decisão que deve ser tomada em conjunto, pelo médico e seu paciente, avaliando os riscos e os benefícios em cada caso. Essa é a melhor prática recomendada por todas as mais conceituadas instituições médicas nacionais e internacionais”, explica o médico Rair.


Entre outras queixas dos leitores GP leia: ÁGUAS POLUIDAS JOGADAS NA LAGOA?


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