Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
Fundação: Francisco Gabriel
Bié Barbosa
Alcance, credibilidade e
imparcialidade, desde 84
ANO 41
Nº 2047
21/11/2024


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GENTE PENSANTE - 16/12/2022

* VOCÊ ENCONTRA A GAZETA NAS SEGUINTES PADARIAS: BARIRI (São José), CAFÉ COM LEITE (São Luiz) e FRANÇA (rua Direita); * MERCEARIA DONA BENTA (São José) * NAS BANCAS: FELIPE (em frente à EE Governador Valadares); FRANCISCO (em frente ao Santander); LEONARDO (praça das “bolas”) * E POSTO STOP SHOP (avenida Ovídio de Abreu).

Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 1947 abaixo:

NEM LULA, NEM BOLSONARO E MUITO MENOS KARL MARX

Num dos Grande Papos realizados neste 2º semestre, ouvi comentários políticos, envolvendo a minha pessoa, durante o suculento lanche oferecido pela escola anfitriã, após mais um oportuno debate GP. Uma professora, ao invés de me perguntar em que eu votaria para presidente, afirmou:

- O Bié é Bolsonaro!

O mesmo aconteceu com o professor de história que, também, ao invés de perguntar, garantiu o contrário:

- Não. Está na cara que o Bié é Lula! 

A nenhum dos dois, eu dei resposta, para não fazer fila com as sempre insanas discussões sobre preferências partidárias. Não responderia, também, para que a minha opinião pessoal não fosse confundida com uma possível posição política da GAZETA que, há 39 anos, propôs e cumpre a imparcialidade. Mas aquilo não saiu mais da minha cabeça e hoje vou dizer o que, realmente, penso sobre o tema. Nunca votei para presidente, com tanta falta de entusiasmo, como dessa vez, porque vi graves defeitos políticos em ambos. Resumindo, não me representam, de forma alguma, mas confesso que ainda acredito na possibilidade de ver um país com diferenças sociais menos gritantes. Mas não gostaria que o vermelho do sangue fosse derramado, uma gota sequer, para se chegar à uma sonhada evolução social. O que eu desejo e sonho é com uma elite brasileira instruída, que vá concedendo, devagar e sempre, ao sofrido povo brasileiro os seus devidos, mas, tristemente, negados, direitos. Isso, simples assim, me parece fazer muito mais sentido do que esse ou aquele partido político ou candidato. Confesso, enfim que estou muito mais para o ensaio do irlandês Jorge Bernard Shaw, escrito em 1940, do que todas as teorias do alemão Karl Max. Dessa forma, venho procurando votar sempre naqueles que mais se aproximam desse raciocínio crescente de uma consciência social burguesa. E quer saber? Melhor eu parar de escrever por aqui, para não me arrepender depois...

E você, percebe também essa doída diferença financeira existente entre os seres humanos? 

UMA BOA LEITURA!

O editor GP escreve mais uma crônica: O PESO QUE AS PALAVRAS TÊM, SENDO ELAS BOAS OU MÁS


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