A casa da aposentada Maria José Pereira, 63, (foto) residente na rua Artista Benjamim de Oliveira, nas Graças, virou a grande atração do bairro nos últimos dias por um motivo bastante inusitado: um jiló gigante. Maria tem um pé de jiló plantado no quintal de sua residência e, dias atrás, o que era para ser somente mais um jiló causou surpresa em Maria por causa do seu tamanho: nada mais, nada menos que 800G, quando o peso normal do fruto é de aproximadamente 25G. Ao tomar conhecimento do estranho fato, a reportagem GP foi até a casa de Maria conferir. Segundo a aposentada, quando viu o fruto, chamou todo mundo para ver, família e amigos. Ela disse que poderia experimentar fazer diversos pratos com ele, mas preferiu guardá-lo para utilizar suas sementes, fazendo novas mudas.
“Não pretendo comer este jiló especial, mas todos aqui de casa gostam muito do fruto. Por isso, ele está correndo o sério risco de aparecer como prato principal do almoço da família” (risos).
No ano passado, um morador de Governador Valadares/MG ficou famoso em todo o país por ter colhido um jiló que pesava em torno de 550G. O técnico agrícola aposentado, Adenir Nunes, virou notícia nas principais emissoras de tv e sites da internet, tendo seu vídeo assistido por milhares de pessoas no YouTube. Porém, o fruto colhido na casa da pará-minense Maria José tem cerca de 330G a mais. Ou seja, ele poderá ser considerado o maior jiló já encontrado em território brasileiro.
ENTENDA O FENÔMENO – Segundo o inspecionista da Emater Pará de Minas, Itamar Ribeiro, esta é uma variedade da espécie, ou seja, portanto não se trata de mais um tipo de jiló, “Realmente isto não é tão comum, principalmente na nossa região, mas existe alguns pés destes por aí. Lembrando também que ele pode ser comido sim normalmente como um jiló normal, as não se trata de um fruto comercial, para ser vendido em mercados. É um jiló exótico. Alguns insistem em afirmar que se trata também de uma variação da berinjela, mas não existe um cruzamento entre os dois capaz de produzir um jiló como este. É simplesmente uma mutação”, explica Itamar.