Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
Fundação: Francisco Gabriel
Bié Barbosa
Alcance, credibilidade e
imparcialidade, desde 84
ANO 40
Nº 2044
05/11/2024


Notícias
Notícias

Mais pra riso do que pra choro - 11/03/2011

Como será a experiência vivida por uma artista de renome e que já há algum tempo reside na capital? Cida, que interpreta Concessa, apresentou, recentemente, no teatro da Escola Estadual Fernando Otávio, a peça Pendura e Cai. Antes de entrar em cena, ela falou com total exclusividade com a reportagem GP. Confra. A PEÇA - “Pendura e Cai surgiu por causa de uma matéria que eu li no jornal e em chamou a atenção. Daí, decidi partir para esse tema que é a gravidez na adolescência. Acho que a inspiração me pegou trabalhando. É um tema que me atormenta muito. Fico muito impressionada e pensei: a Concessa tem 4 flhos adolescentes. Então, eu deveria chamar a atenção dos adolescentes e pais através do personagem. Deu super certo! A peça tem 5 anos e já fzemos vários projetos sociais por causa dessa abordagem. As pessoas têm muita difculdade de falar sobre sexo, mas têm muita facilidade de brincar com o assunto. Busquei me informar bastante para ter uma mapa dessas informações e passar algo que fosse ao mesmo tempo engraçado e esclarecedor. Minha forma de exercer minha política é essa, ultimamente”. O TEATRO - “Eu gosto muito de atuar na minha terra natal. É gostoso! Eu olho para a plateia e reconheço amigos de infância. É uma experiência única. não vivo isso em nenhum outro lugar. É só aqui. Mas não venho tanto aqui porque a cidade não tem um teatro ainda. Acho que quando tiver vou virar fgurinha repetida aqui (risos). É muito complicado apresentar em um espaço igual ao que me apresentei. não pela estrutura física, pois o espaço é grande, mas não tem acústica, não tem luz própria e não fca bonito como fcaria em um teatro de verdade”. O CACHÊ - “vivo dessa arte há muitos anos e as pessoas já reconhecem isso em mim como minha profssão. Meu critério é o seguinte: não faço de graça, de jeito nenhum. Daí, viram para mim e falam: Ah, mas o asilo tal está precisando... Aí, eu digo: Então, que vocês se mobilizem que eu divido com vocês. Faço mais barato, assim como eu fz recentemente para o grupo de jovens Rec. Uma das coisas que aprendi é que se eu vivo disso, não tenho emprego, não dou aulas em nenhum escola, tenho que valorizar o meu trabalho que é o teatro. Muitos atores acabam trabalhando em outras coisas... daí, as pessoas realmente começam a achar que teatro é apenas um hobby”.

Mais da Gazeta

Colunistas