Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
Fundação: Francisco Gabriel
Bié Barbosa
Alcance, credibilidade e
imparcialidade, desde 84
ANO 41
Nº 2046
14/11/2024


Notícias
Notícias

DESABAFO DE MÉDICO E PAI DE VICE-CAMPEÃ DE TÊNIS - 04/05/2012

Duas jovens irmãs pará-minenses, apesar da pouca idade, já fazem sucesso no cenário do esporte brasileiro por já terem conquistado troféus, medalhas e títulos. A reportagem GP, como não poderia deixar de ser, conversou, com total exclusividade, com as manas Júlia, 11, que arrebatou o título de vice-campeã, no Minas Trend Clube, e Lara Chicata, 13, filhas de Cláudia com o médico oftalmologista peruano, Eloy Chicata. Não deixe de ler. “Jogamos tênis há pouco mais de 3 anos e escolhemos esse esporte por influência de nosso pai que já jogava. Ele sempre nos incentivou. Mamãe e papai sempre gostaram muito de esportes. Como sempre víamos jogos de tênis na tv e achávamos legal, começamos a jogar. 1º, fomos treinar no Alfra Tênis e no Patafufo. Daí, o papai começou a falar que tínhamos que ir para os torneios, pois valia ponto nos rankings e tudo mais. Então, começamos a ir 1º nos torneios pequenos, participando no no Patafufo, depois, em Itaúna/MG, Divinópolis/MG, Sete Lagoas/MG, Belo Horizonte/MG e até em São Paulo/SP. No ano passado, estivemos na Copa Guga e na Copa Gerdau. Nesta, participaram mais de 500 atletas, vindos de mais de 40 países”, contam entusiasmadas as irmãs, hora uma, hora outra. JÚLIA - “Fui a vice-campeã no Minas Trend Clube, realizado em Belo Horizonte/MG. Por pouco, por detalhes pequenos, não fui a campeã. Estar em quadra por mais de duas horas jogando não é fácil, mas não vou desistir. Treinamos em Pará de Minas, mas temos um treinador em Belo Horizonte. Já passamos também uma semana treinando na Argentina. O tênis detém muita força de vontade e muita determinação e, claro, muitos treinos e preparos, pois os jogos podem durar horas e horas. Gostaria de aproveitar para agradecer a compreensão da professora Marlúcia e de todos os professores do Colégio São Francisco de Assis que estão entendendo que, cada vez mais, temos que viajar, pois temos que nos preparar para ir aos torneios. Não temos mais tempo de ficar no computador e até para estudar agora é na correria. Estudamos no carro, nos voos, mas, graças a Deus, estamos passando de ano... na média (riso)”, garante Júlia. RANKING SEM APOIO – O pai das jovens tenistas falou sobre os rankings e sobre a falta de apoio público. Confira. “A Júlia está levando o nome de Pará de Minas e de Minas Gerais para todos os lados. Ela conseguiu ficar entre as 7 1ªs, na categoria dela. No ranking, ela está na 15ª posição de Minas Gerais. A Lara também está tendo um resultado muito satisfatório; está no 13º lugar, no ranking da categoria dela. É importante não só para os políticos, mas também para os empresários que estimulem mais os esportes e as pessoas que queiram evoluir nos esportes, seja no futebol, no basquete, no vôlei. etc. O esporte tira as pessoas do caminho do mal como as drogas, o álcool, entre outros vícios. Você não vê tênista bebendo, nem aprontando, pois no outro dia ele não conseguiria sequer entrar na quadra. Mas, infelizmente, aqui em Pará de Minas eu não tenho visto interesse nenhum das empresas locais e dos políticos em ajudar o esporte. É praticamente nenhum”, declara o médico oftalmologista Eloy Chicata. EXEMPLO – Quem está seguindo também os passos das irmãs é a pequena Milena, 6 anos, que também falou com a reportagem GP. Veja. “Também jogo tênis e gosto muito. Meu espelho são as minhas irmãs. O esporte é a coisa que eu mais gosto na vida e eu estou indo pra frente, graças a Deus”, diz a pequena Milena.

Mais da Gazeta

Colunistas