Há anos, esta GAZETA vem contando a história dos skatistas pará-minenses que muito lutaram para ter a tão sonhada pista de skate, no Parque do Bariri. Hoje, porém, os skatistas não estão satisfeitos com o tratamento que ele vêm recebendo. Pedro Barbosa, popularmente conhecido como Peagá, contou, na sede da GAZETA, como se encontra o único local de prática do esporte na cidade. Fique por dentro.
“Pratico esportes no Bariri há 12 anos e sempre achei que falta incentivo da prefeitura para os skatistas da cidade. A única coisa que eles fizeram até hoje foi uma pista que já está totalmente ultrapassada. Hoje, Pará de Minas ficou para trás no quesito skate. E olha, a cidade já esteve no topo de reconhecimento dos skastistas, em termos de Minas Gerais e até de Brasil. O nível caiu bastante e eu acredito que seja, sim, falta de incentivo. Hoje, nem a loja que era especializada em skate existe mais. Tenho um projeto para a pista, em mãos. Vamos ver se sai alguma coisa. Além do skate, que é a minha questão, eles deveriam oferecer um banheiro ali. Aliás, até já tem, mas eles não colocam um vigia. Então, não adianta nada, pois ele só fica fechado. O senhor Elias, que tomava conta de tudo lá, cedia o material esportivo para vôlei, futebol, peteca e basquete, mas ele não trabalha mais lá. O basquete também está em falta, porque não tem uma tabela decente. A cidade não tem em nenhum lugar uma tabela pública para jogar basquete”, reclama Pedro.
VIGIA OU CIRCUITO DE TV
“Água filtrada ali nunca teve. Ou você compra água na padaria ou tem que beber daquela torneira. Eu não sei se a prefeitura fica esperando a população cobrar banheiro e água decente… Esta atitude tem que vir deles... não precisava da gente ficar cobrando. Muita gente reclama, mas fica só nisso. Um bebedouro dentro do banheiro com um vigia ou até mesmo uma câmara não é difícil de conseguir, de comprar. Como a cidade não tem Guarda Municipal, deveria investir em câmeras de TV; que eu, tenho certeza, inibiria os vândalos. Eles não podem deixar esse parque acabar. Há 10 anos, o Bariri tinha outra imagem. Hoje, apesar de ser muito bonito, falta alguns detalhes fáceis de serem resolvidos” (Texto da REDAÇÃO GP).