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Advogada morta na Serra do Cipó foi estuprada pelos assassinos - 09/01/2014

Os dois suspeitos de matar o casal de advogados na Serra do Cipó, na região central de Minas Gerais, confessaram ter estuprado Lívia Viggiano Rocha Silveira, de 39 anos. Os corpos dela e do namorado, Alexandre Werneck de Oliveira, 46, foram encontrados em um lago nessa quarta-feira. Marcos Peixoto Faria, 25 anos, e Helton Moreira, 19, foram apresentados pela Polícia Civil nesta quinta-feira (9). Moreira confirmou que os dois abusaram sexualmente da mulher antes de assassiná-la com tiros na cabeça. Segundo o delegado Wagner Pinto, a autoria dos disparos ainda é incerta. — Um fala que foi o outro que atirou. O chefe do DIHPP (Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa) explicou que o objetivo da dupla era roubar a Hilux do casal. — O objetivo primário era a subtração do veículo. Eles abordaram as vítimas e fizeram o Alexandre dirigir até a entrada do rio, a cerca de 70 quilômetros de distância. De acordo com o policial, as vítimas foram mortas para não identificarem os criminosos. Depois de jogar os corpos no rio a dupla tentou ligar o carro, mas não conseguiu por causa do dispositivo antifurto. Na segunda-feira, Faria voltou ao local acompanhado de um adolescente de 17 anos para incendiar o veículo. Investigação A Polícia Civil ainda investiga se os advogados foram executados em locais diferentes. A suspeita é que Oliveira tenha sido morto com um tiro na cabeça no mirante da Serra do Cipó. O casal estava hospedado em uma pousada de luxo da região e havia sido visto pela última vez na sexta-feira (3). Já Lívia teria sido assassinada perto de onde a Hilux dos dois foi incendiada. Na terça-feira (7), dois homens e um adolescente confessaram o crime e confirmaram ter assassinado o casal, que, conforme familiares, estava em uma viagem de reconcilicação. Um dos envolvidos, Marcos Peixoto Faria, 25 anos, é filho de um policial militar de Conceição do Mato Dentro. O próprio pai suspeitou ao ver o rosto do filho queimado. O rapaz, que já tinha sido preso por roubo e tráfico de drogas, ateou fogo à Hilux do casal. A versão contada inicialmente por Faria é de que eles andaram cerca de 70 quilômetros até às margens do rio Santo Antônio, mandaram o casal descer do carro, colocaram os dois de joelhos e atiraram diversas vezes. Os corpos foram jogados no rio. A arma usada no crime foi deixada em outro ponto. Cerca de R$ 170 e dois celulares foram roubados. O telefone de uma das vítimas foi encontrado com a namorada de um dos suspeitos.

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