Para realizar a 230ª Mostra GP, a reportagem GP convidou o desenhista Flávio Teixeira, idade não informada, que também é músico, escritor e professor universitário para expor 3 de seus desenhos na recepção da GAZETA. Veja o que ele disse à reportagem GP. “Faz pouquíssimo tempo que comecei a desenhar: mais ou menos 3 meses. Na Universidade de Itaúna, onde trabalho, há um professor de desenho chamado Du Alves que já é um mestre na arte de desenhar. Certo dia, fiquei vendo e prestando atenção nas aulas dele, quando resolvi tentar desenhar também. Com isso, ele foi me dando dicas e orientações”, conta Flávio. QUADRICULADO - “Primeiramente, fiz 2 desenhos a lápis, através da técnica de quadriculado que ele usa para extrair fisionomias. Eu até já tinha tentado desenhar algumas coisas, antes, mas não tinha técnica nenhuma, apesar da minha mãe ter sido artista plástica. Como achei fascinante a ideia de desenhar fisionomias, peguei duas pessoas da minha família e fiz o desenho da fisionomia delas a lápis. Depois, que eu entendi melhor como funcionava a técnica do quadriculado, decidi abandonar o lápis. Isso, porque já conhecia a técnica de utilização da caneta nanquim e, então, resolvi tentar usar a técnica do quadriculado só que com caneta nanquim. Passei um tempo fazendo algumas experiências e aprendendo a manusear esse tipo de caneta em folhas pequenas, tamanho A4. Até que, um dia, criei coragem de fazer o meu 1º desenho em papel maior. Desenhei o cantor James Brown e presenteei o meu vizinho com ele”. MÚSICO - “Como sou músico há mais tempo que desenhista, compondo e participando de festivais, achei legal a ideia de desenhar os grandes astros do rock e da música que já se foram para imortalizá-los. Comecei com o James Brown e depois fiz a James Joplin, a Amy Winehouse, o Tim Maia e o Raul Seixas que foi feito em um formato maior que os outros. Gostaria de dizer que não sou profissional do desenho, faço por hobby mesmo. Alguns amigos já me encomendaram desenhos de cantores de suas preferências, de um filho ou da namorada e estou tentando, na medida do possível, atender a todo mundo. O meu último trabalho está sendo uma série, de 10 quadros com músicos famosos que já morreram”.