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Homem que ajudou a chicotear enteado até a morte é agredido na prisão - 02/07/2014

O homem que foi preso após ajudar a chicotear o enteado de 7 anos até a morte e espancar outros dois filhos de sua companheira, de 3 e 4 anos, em Santa Bárbara do Leste, no Vale do Rio Doce, foi agredido por detentos do Presídio de Caratinga. A informação foi confirmada na manhã desta quarta-feira (2) pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).Segundo a secretaria, José Mateus da Silva sofreu escoriações leves pelo corpo e um corte da testa. As agressões foram contidas por agentes penitenciários que perceberam a agitação na cela e retiraram o suspeito do local. Após receber atendimento médico, o homem foi levado para uma cela isolada e será transferido para uma outra unidade prisional, ainda não definida. Depois do episódio com o marido, a mãe das crianças, Josina Concebida Moysés, de 36 anos, que também está no mesmo presídio, foi separada das outras detentas. O caso gerou grande repercussão pela frieza do casal. A mãe de João Paulo é suspeita de ter matado o filho por urinar na cama. Para castigar o menino, a agressora bateu na criança com um chicote usada em cavalos. Além de João Paulo, os seus dois irmãos também foram agredidos. O garoto de 3 anos apresentava marcas de chicote nas nádegas e testículos. Já o garoto de 4 anos, além das marcas de agressões, estava com o rosto queimado. Josina disse que bateu nas crianças para que elas “respeitassem os pais”. Vítimas seguem internadas Segundo a conselheira tutelar de Santa Bárbara do Leste, Eliana Teixeira Gonçalves, as crianças seguem internadas, mas não correm risco de morte. As vítimas estão no setor de pediatria do Pronto-Socorro de Caratinga e não têm previsão de alta. A conselheira também informou que ainda não foi definido com quem os meninos ficarão depois que receberem alta da unidade de atendimento. “Os tios maternos e paternos demonstraram interesse na guarda das crianças, mas ainda vamos avaliar. No momento, estamos aguardando a recuperação deles”, disse Eliana. Fonte: O tempo

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