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A despedida da intercambista americana - 25/07/2014

Na noite de 17 de julho, a reportagem GP, a convite do Rotary Club Bariri, participou, em sua sede, da despedida da intercambista Ella Leona Rika Norris, 18, que ficou em Pará de Minas durante 11 meses. Ela partiu na última 3ª feira, dia 22, para Haiku/Hawaii. Na ocasião, a GAZETA conversou com Ella e também com o presidente do Rotary, Ricardo Pereira, e com o responsável pelos intercâmbios locais, Ronaldo Janes Abreu. Leia mais. “Adorei o Brasil! Fiquei apaixonada com esta cidade, onde as pessoas têm um jeito diferente: são carinhosas e amigáveis. As pessoas do meu país não são iguais as daqui. Quando cheguei em Pará de Minas, não sabia falar nem o básico do Português, mas aprendi muito. Gostaria também de perder o sotaque, mas isso é um pouco difícil. Acho difícil falar do que eu mais gostei aqui... não sei especificar, porque gostei muito de tudo. A 1ª vez que eu vi um jogo no Mineirão, achei muito bacana. É uma energia muito legal, fiquei surpresa! Não sabia que viria para o Brasil, durante a Copa do Mundo. Quando vim nem imaginava em ver um jogo. Falo com os jovens que têm vontade de fazer o intercâmbio para fazer sim. Às vezes, é difícil, dá um susto, porque é difícil aprender outra língua, morar com uma família que não conhece você. Porém, no final, tudo valeu a pena. Fiquei muito feliz de ter feito. Foi uma das melhores coisas que fiz na minha vida. Sinto falta da minha família, do meu cachorro, dos amigos, dos meus irmãos, apesar da minha mãe ter passado 3 dias no Brasil. Agora, de volta, inicio a faculdade, mas não sei de quê... ainda estou em dúvida entre 3: arquitetura, engenharia ou comunicação. Vou ficar com saudade... fiz muitos amigos aqui”, revela Ella. CORAÇÃO PARTIDO - “É uma reunião triste, mas também feliz. Triste por ela estar indo embora, mas feliz por ela estar levando para o país dela tanto aprendizado, conhecimento e tanta coisa boa que Pará de Minas transmitiu a ela. Acredito que Ella e todas as intercambistas que vieram para Pará de Minas não querem ir embora, pois temos uma cidade muito hospitaleira e eles ficam encantados. Ella esta com o coração partido pela partida e é isso que deixa o intercâmbio mais prazeroso. O Rotary é um dos maiores patrocinadores de intercâmbio do mundo e nós queremos justamente levar e trazer conhecimento para a nossa cidade. Queremos sempre trazer e levar mais intercambistas”, diz o presidente Ricardo. 3 NESTE ANO - “O Rotary proporciona a toda população o intercambio de longa (um ano) e curta duração (6 semanas), quando o jovem sai do país dele e vem para o nosso e também vai um daqui para lá, ficando na casa do que saiu daqui e vice-versa. O intercâmbio de longa geralmente envolve de 3 a 4 famílias para não se criar um vínculo familiar muito forte. Ele é matriculado em uma escola, de acordo com o grau de escolaridade, aprendendo tudo do país. No intercâmbio do Rotary, a pessoa não precisa ser rotariana. Basta preencher os requisitos exigidos, são feitos testes de conhecimentos gerais e psicológico. Depois, de acordo com a sua classificação, ele é encaixado em um país. Esse ano, já tivemos a belga Elisa Delforte e o alemão Uli. Fizemos também o intercâmbio de um Aluno Brilhante que foi a Perla, da Argentina. Quando ela veio, enviamos o daqui o Rafael Santana”, conta Ronaldo, responsável pelos intercâmbios.

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