Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
Fundação: Francisco Gabriel
Bié Barbosa
Alcance, credibilidade e
imparcialidade, desde 84
ANO 41
Nº 2047
21/11/2024


GENTE PENSANTE 


Bié Barbosa

Bié Barbosa



GENTE PENSANTE  BIÉ BARBOSA, jornalista e publicitário (UFMG), nascido em Pará de Minas em 22/11/53, é casado com Maíza Lage com quem tem 4 filhos. SEU LEMA: “O SENHOR É MEU PASTOR, NADA ME FALTARÁ”!


VEJA NA EDIÇÃO 1880: NAS BANCAS DE 20/08 A 26/08. DEPOIS, SÓ NA GAZETA. Veja também a crônica deste mesmo colunista da edição 1879 abaixo: 

PRATO OFERECIDO CHEIO NÃO DEVE SER DEVOLVIDO VAZIO (1)

Estou, há quase 37 anos, acostumado a escrever sobre os fatos, as histórias e as pessoas de Pará de Minas. De repente, dois queridos leitores me enviaram, dia desses, mais um texto preciso do ex-colaborador esportivo deste GP Jornal e querido amigo, Luiz David, que eu rebatizei de Luiz da Vida, quando passei a conviver mais próximo dele, nesses corredores gazetais. E não é que no referido texto ele escreve, entre outros, sobre a minha pessoa (*). Essa foi uma das poucas vezes, em Pará de Minas, que eu pude provar o gosto que um texto, publicado nesta GAZETA, deve gerar em nossos queridos leitores. Luiz, no início de seu texto, escreveu assim: Pode ser que o Bié não vá gostar... (*). Mais adiante, ele cita que eu tenho as minhas origens em Onça do Pitangui/MG (**). Depois, sobre eu ter retornado à minha terra natal, em 1984, para fundar esta GAZETA, Luiz diz que já existia na cidade um time de futebol com o nome paraminense e que eu possa ter optado por seguir essa moderna tendência (***).

Hoje, então, vou tentar responder sobre os três asteriscos acima. Veja: (*) Como não gostar do texto do Luiz, se ele, realmente, tocou fundo o meu coração desavisado? (**) Sobre eu ter as minhas raízes na histórica e linda Onça do Pitangui/MG, trata-se da mais pura verdade. Tanto os meus avós paternos (Timbié Vasconcelos e Aurora) e maternos (coronel Zico Barbosa e Ana) são de lá, bem como os meus queridos e saudosos pais (Zé Tachinha e Juninha) e minhas quatro irmãs mais velhas: Ana, as saudosas Zezé e Marlene, e Marta. (***) Sobre a escolha do termo pará-minense, quando Pará de Minas inteira ainda falava, erroneamaente, paraense, pesquisei variados dicionários, bem como entrei em contato com os maiores conhecedores de português, na época, em Belo Horizonte, onde eu residia. Inclusive, falei isso na 1ª edição do jornal, em 10 de novembro de 1984. Mostrei ali a diferença que existe entre paraense - próprio de quem nasce no estado do Pará - e pará-minense - que somos nós, os paraenses de Minas, como gostaria que fosse o querido Luiz David. Porém, ao lançar esse nome em um veículo de comunicação, fui duramente atacado, durante anos, pelos pará-minenses mais velhos. Mas tudo isso passou e o nome pará-minense acabou vencendo e perpetuando-se. Entretanto, não vou mentir sobre um 2º motivo que me levou a escolher esse correto nome. No início do jornal, eu precisava do apoio do, então, jovem prefeito, Antônio Júlio da Faria, por meio da publicação de anúncios da prefeitura, para eu tentar implantar os hábitos de ler jornal e também de anunciar nele. Como eu, realmente, sabia que o A J jogava no time de futebol Paraminense, usei esse termo para atrair a simpatia dele e a prefeitura tornar-se a imprescindível parceira que ela se tornou, desde então. Na época, o jornal, que ainda era quinzenal, publicou doze anúncios seguidos, de meia página cada, durante os seis 1ºs meses de vida deste GP. 

Mas o que eu desejo hoje é devolver, também cheio, o delicioso prato oferecido a mim pelo Luiz David. Vários historiadores pará-minenses - concordando ou não com esse nome - me ajudaram demais e ainda me ajudam a escrever sobre a história de Pará de Minas, nesta longa e saborosa trajetória do GP Jornal. Porém, nenhum foi tão fabuloso como o saudoso Mário Luiz Silva. Como ele me ajudou! Sinto falta dos importantes textos dele, dos dados que sempre somaram aos meus escritos e, principalmente, nas centenas de resgates históricos que fizemos juntos... Para suavizar tão grande perda, felizmente, Pará de Minas tem hoje o Luiz Viana David que, cada vez mais, caminha, a passos largos, para ser o sucessor desse grande historiador patafufo, chamado Mário Luís Silva. Não deve ser à toa que os ambos têm Luís e Luiz em seus nomes...

E você, também cultiva esse bom hábito mineiro de nunca devolver vazio o prato que recebeu cheio, como aprendi com os meus antepassados oncenses?

Leia também a matéria com o mesmo título acima, na página 7.

UMA BOA LEITURA!

* Amanhã, sábado, dia 14, às 16H, será realizada a esperada live do 27º GGP - Garoto e Garota Phytness, com SORTEIO DE UM CELULAR Samsung Galaxy A  10 S, da Casa Camargos, para quem assistir, desde o início. Espero você lá (youtube gazetaparaminense) para ganhar o celular e elegermos juntos o casal vencedor deste ano. Para votar, entre no site www.gazetaparaminense.com.br.


O editor GP escreve mais uma crônica: O que você diria a uma pessoa que está morrendo?


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